Os palmeirenses aguardam uma resposta dos dirigentes do clube dos Estados Unidos pela liberação do jogador, enquanto já tem o aval do atleta e acordo para pagamento parcelado apenas a partir de 2022.
"Falta o New York City decidir pela liberação. Tem uma série de detalhes que você precisa superar e não consegue, não é simplesmente chegar lá. Você viu quantas variáveis aconteceram, e principalmente a responsabilidade em relação aos números. Se a gente olhar para fora da janela, percebemos o cenário econômico delicado, sempre ressaltando que vidas humanas importam. Mas sabemos que o reflexo disso é um grande agravamento da situação econômica do país como um todo, e também do futebol", disse o diretor de futebol do Palmeiras, AndersonBarros.
"Na primeira vez em que discutimos, foi nos apresentado como empréstimo com opção (de compra). Depois disso, se pensou em trocas e depois de venda definitivamente. Inicialmente, era um valor, nós entendemos que não daria para assumir o compromisso, até o momento que a condição de parcelamento favorecia a operação. Nós tínhamos o período de inscrição para a primeira fase da Libertadores, que já passou. Esperamos que a gente possa retornar. É um jogador que quer vir, tem vontade de disputar as competições, é uma operação que pode ser positiva a nível estrutural e financeiro. Mas se ela não acontecer, temos outras opções e assim faremos", explicou Barros.
Apesar da esperança, a diretoria do Palmeiras mantém preocupação com a situação financeira do clube. O discurso interno é que a temporada de 2021 ainda será de perda de receitas por conta dos impactos da pandemia de coronavírus nos cofres.
De olho no mercado, o Verdão continua com a ideia de contrações pontuais para o grupo comandado por AbelFerreira, mas nada de fazer loucuras financeiras para isso.