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Novela entre Cruzeiro e Dedé ganha nova reviravolta e advogado do zagueiro se pronuncia

Defesa do jogador quer novo posicionamento da justiça sobre decisão a favor da Raposa

Redação Publicado em 15/03/2021, às 13h18 - Atualizado às 14h13

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Dedé em ação com a camisa do Cruzeiro - GettyImages
Dedé em ação com a camisa do Cruzeiro - GettyImages

Após o  desembargador Paulo Maurício Ribeiro Pires analisar um mandado de segurança  impetrado pelo Cruzeiroe suspender a rescisão de contrato de Dedé, a defesa do jogador entrou em ação. Nesta segunda-feira, 15, o advogado do atleta se pronunciou sobre o caso em entrevista para o "GE". 

Os responsáveis pela defesa do zagueiro na esfera judicial estão trabalhando para que a decisão sobre a declaração de aptidão de Dedé seja aceita novamente pela Justiça. Além disso, junto ao processo, os advogados do atleta também vão adicionar documentos que provam que o jogador não está utilizando de benfício previdenciário. 

Desde a última sexta-feira, 12, Dedé possui em suas mãos uma declaração do médico Márcio Tannure, responsável pela recente operação do jogador, um documento que garante que o atleta está apto para jogar futebol: 

"No momento, encontra-se apto à prática de atividades físicas e retorno a treinamentos de futebol sem restrições", revelou a publicação do Globo Esporte. Quem falou para o "GE" sobre a atual situação de Dedé foi Carlos André de Freitas Lopes, advogado de Dedé. 

 "Ele fala que o Dedé não está em condição de trabalho, só que, veja bem, ele não nos notifica para apresentar um laudo médico para dizer se ele tem ou não a condição de trabalho. Ele simplesmente mete a caneta. Então, a gente vê, claramente, uma questão de abuso de autoridade tremenda. E vamos debater isso no TST, no CNJ, a gente vai debater isso onde tiver que ir, porque é um absurdo", disse. 

Além disso, o representante do jogador na esfera judicial também quer provar que o Cruzeiro está equivocado em seus argumentos sobre Dedé. Carlos André quer uma reconsideração da Justiça em relação as últimas medidas adotadas no processo. 

"Juntamos na sexta-feira, e hoje eu vou pedir a reconsideração. Se ele negar, que é o que acho que ele vai fazer. Nós estamos juntando os comprovantes de INSS, mostrando que ele não goza de benefício algum, e também juntando o laudo médico, do médico que operou o Dedé, que ele tem plenas condições de praticar o esporte, tanto é que ele está treinando. A gente vai tentar mostrar a ele que ele cometeu um erro. Mostrando que o Dedé tem condições e que ele não goza de benefícios. Se ele quiser entender, ótimo. Se não, aí o caminho é ir para cima. Até para o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), eu vou. Se tiver que fazer reclamação contra o desembargador, eu vou", afirmou. 

Ele ainda concluiu: "Isso daí é segundo plano. O que importa, para lei, é se há atraso no FGTS ou salário. Não há que se discutir se o Dedé tem condição de jogo ou não. Existe o artigo 31 da lei 9.615, que diz que, havendo três meses de atraso no salário ou FGTS... Ou seja, ele mesmo evidencia os atrasos. Ele vai e cassa a liminar".