Treinador deixa a equipe da baixada para dar lugar a Ariel Holan
Neste domingo, 21, após o empate em 1 a 1 diante do Fluminense na Vila Belmiro, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Santos anunciou de forma oficial a saída de Cuca.
Agora, o argentino Ariel Holan, que já está acertado com o clube, será o substituto, mas ainda não foi anunciado. Enquanto isso, o auxiliar Marcelo Fernandes comanda a equipe na última rodada do Brasileirão, quinta-feira, 25, contra o Bahia, em Salvador.
Em entrevista após a partida, o treinador comentou um pouco da passagem pelo Peixe.
"Eu saio, lógico, muito contente com o trabalho, porque foi árduo, muito difícil e ao mesmo tempo muito compensatório. As coisas foram todas feitas com prazer. Como disse na apresentação, sentia que era um lugar para aparecer o trabalho, e apareceu, graças principalmente aos jogadores, que entenderam e aceitaram, foram ponta firmes em todos sentidos. Formamos mesmo uma família, que no futebol não é fácil. Brotaram muitos filhos, meninos, que amadureceram dentro das competições, nos levando até a final da Libertadores, onde num lance perdemos, e muito próximo do objetivo, que é ficar na Libertadores desse ano", disse.
Cucarecebeu uma placa das mãos do capitão Alison no vestiário da Vila Belmiro e ainda ganhou o tradicional banho de gelo dos jogadores.
"O legado que fica é principalmente o ambiente que formamos. Não é fácil formar um ambiente dentro de um contexto como nós tínhamos. Graças a Deus, está equalizando tudo. O pessoal abraçou o Santos com amor mesmo. Quando a gente vê ganhar jogos importantes, a felicidade que eles tinham no vestiário, podia escolher qualquer música e cantavam o hino do clube. Isso é contagiante. Esse é o maior legado que fica, que eles deixam. O torcedor deve abraçar sempre esses meninos. Cada lugar que passa é um aprendizado, aprendi que tem de valorizar tudo o que tem, mais importante que valorizar o que não tem. Nunca falamos em contratar, trabalhamos com os meninos. Essa valorização valeu a pena", completou.