Técnico do Barça se mostrou muito incomodado com uma declaração de Carlos Tusquets sobre o craque
Os bastidores do Barcelonanão vivem o seu melhor momento, principalmente quando o assunto é Lionel Messi. Recentemente, Carlos Tusquets, presidente interino do clube, afirmou que o Barça deveria ter vendido seu principal jogador para poder salvar o clube da dura crise econômica pela qual está passando.
"Eu teria vendido Messi no último verão. Economicamente, era o melhor a se fazer. Os salários dos jogadores em janeiro serão atrasados. A situação econômica do Barça é muito preocupante. Se (Neymar) vem de graça, poderíamos planejar. Se não, não há dinheiro para pagar... a não ser que o novo presidente venha com um milagre na mão", disse para a Rádio espanhol "RAC".
E parece que essa declaração de Tusquets não deixou Ronald Koeman muito feliz. Nesta sexta-feira, 4, o técnico do Barcelona concedeu um entrevista coletiva e foi questionado sobre a fala do mandatário culé e não escondeu sua instatisfação com a afirmação do presidente.
"Se há alguém que precisa decidir sobre seu futuro, é o próprio Leo. Não me importa o que é dito fora do clube, no entanto, comentários de dentro do clube não nos ajudam a ter a tranquilidade que precisamos para fazer nosso trabalho”, disse.
Ele ainda seguiu defendendo seu camisa 10: "Não podemos controlar o que é dito do lado de fora, mas de dentro é uma história diferente. Isso (vender Messi na janela de transferência) pode ter sido a opinião pessoal (de Tusquets) e eu respeito, mas Leo ainda tem um ano de contrato e é ele quem precisa decidir".
Vale ressaltar que essa discussão sobre a saída de Messi se intensificou mais nessa semana, pois Neymar afirmou que quer voltar a atuar ao lado do craque argentino. Em tom misterioso, o brasileiro deixou claro que isso pode acontecer na próxima temporada e, essa declaração, agitou o mundo do futebol.
"O que mais quero é voltar a jogar com ele (Messi). O que mais quero é voltar a desfrutar com ele dentro de campo. Messi poderia jogar no meu lugar, não tem problema. Quero voltar a jogar com ele e temos que fazer isso no próximo ano", explicou para os canais ESPN.