O presidente do Peixe em exercício conta com a venda do zagueiro para estabelecer as contas do clube
Redação Publicado em 20/11/2020, às 14h01 - Atualizado às 14h58
Nesta sexta-feira, 20, Orlando Rollo, atual presidente do Santos, concedeu uma entrevista coletiva e falou sobre a atual situação financeira do clube. O cartola revelou que o Peixe negou uma oferta do Benfica por Lucas Veríssimo, mas ressaltou a necessidade de vendê-lo.
Segundo ele, a sobrevivência da equipe da Baixada depende desse negócio e também necessita pagar as dívidas de curto prazo. A principal delas é com a Fifa, onde o clube precisa desembolsar uma quantia milionária para pagar os débitos em questão.
"O Santos precisa negociar o Lucas Veríssimo. Santos não tem condição de sobrevivência até janeiro se não negociarmos ele. Santos tem dívida a curto prazo, entre salários e dívidas na Fifa, de cerca de R$ 54 milhões. Recebíveis ínfimos, aproximadamente R$ 5 milhões, quando assumimos. Atleta tem que ser negociado", disse.
Rollo também deu maiores detalhes em relação a negativa para o Benfica, que oferecia 41,1 milhões de reais pelo atleta, mas que só seriam pagos a partir de 2022 e o valor seria dividido em cinco parcelas anuais.
"Nossa preocupação é que o Conselho Fiscal vetou esse negócio por algumas questões técnicas. E o presidente Marcelo Teixeira pediu para reapresentarmos a proposta reformulada. Só que agora o Benfica está prestes a desistir do negócio. Se não conseguirmos vender o Lucas Veríssimo, não vejo solução financeira", explicou.
Ele ainda seguiu: "Comitê de Gestão fez sua parte em um janela fechada, com valor razoável. Não é o pior negócio do mundo. Uma vez vendi meu carro de maneira emergencial por metade do que valia, mas paguei minhas contas. Respirei financeiramente e comprei outro carro. Nosso ativo mais relevante é Lucas Veríssimo. Temos que aproveitar o momento que ele quer ir".
