Atlético-MG firmou contrato com Cuca somente até o fim de novembro deste ano, mas tem a intenção de manter o treinador por mais tempo no comando
Redação Publicado em 15/08/2022, às 17h13
O Atlético-MG tem o desejo de seguir com Cuca no comando da equipe para a próxima temporada, mas apesar de querer, o clube mineiro terá que resolver algumas situações. De acordo com as informações dadas pelo presidente Sérgio Coelho ao site "GE", com a equipe disputando apenas o Brasileirão, os questionamentos sobre o futuro já estão batendo na porta.
O mandatário do Galo garantiu que quer a permanência de Cuca para 2023, mas apesar disso, ele ponderou que é preciso saber qual o desejo do treinador. Sérgio Coelho destacou que só vai falar com o treinador diretamente sobre o assunto em um momento mais oportuno, principalmente depois dos recentes estresses causados pelo Brasileirão.
"O Cuca é um treinador que a gente gostaria muito de tê-lo conosco. É preciso que ele queira ficar também. Vamos conversar certamente. Se der certo da nossa parte, e da parte dele também. Mas é prematuro falar sobre isso agora", disse o presidente, reforçando que quer que o comandante permaneça no clube no ano que vem.
Vale destacar que Cuca possui uma história bastante vitoriosa no Atlético-MG. Em 2013, ele conquistou o troféu de campeão da Libertadores, e no ano passado, voltou ao clube para ganhar o Triplete Alvinegro, com o Estadual, Copa do Brasil e Brasileiro. Apesar do ano mágico, ele decidiu romper seu contrato por problemas pessoais e saiu do time em meio a tudo isso.
Tendo que se movimentar rápido para encontrar um substituto, o Galo recorreu a Antonio Mohamed, que conquistou o Campeonato Mineiro e a Supercopa do Brasil. Como seus métodos já não estavam colhendo resultados, o clube o dispensou e chamou Cuca de volta para assumir na sequência das competições decisivas, e do Campeonato Brasileiro.
"Nós não nos reunimos com sete treinadores. Conversamos com cinco. Não foram quatro que disseram 'não'. O treinador que queríamos trazer (Jorge Jesus), não trouxemos porque não poderíamos pagar o que ele queria receber. E os demais, achamos que o que trouxemos era o melhor entre eles", explicou o presidente sobre essa decisão de contratações.
