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Lutas / MMA / POLÊMICA!

Treinador de renomados nomes do UFC é acusado de estupro por duas atletas

Erivan Ribeiro Conceição foi afastado de seus afazeres após a polêmica

Pedro Ungheria Publicado em 14/10/2019, às 08h46

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Profissional do universo esportivo foi indicado por uma das acusações - Transmissão TV Globo
Profissional do universo esportivo foi indicado por uma das acusações - Transmissão TV Globo

Na noite do último domingo, 13, uma denúncia agitou o mundo dos esportes. De acordo com o Fantástico, da TV Globo, Erivan Ribeiro Conceição, um dos maiores treinadores de boxe do Brasil, responsável por comandar atividades de grandes estrelas, como Anderson Silva e Júnior Cigano, foi acusado de estupro.

Ao todo, duas atletas, que faziam parte de um projeto do Instituto Irmãos Nogueira, que ajuda crianças e adolescentes carentes do Rio através do esporte, acusam o profissional do mundo das lutas de abuso. Nenhuma delas se identificou até o momento.

“Todas as vezes que eu saía do treino, ele arrumava um jeito de falar que ele iria me levar para casa. E fazia o que ele tinha que fazer. Os estupros, as ameaças, puxava meu cabelo, me xingava”, afirmou uma das atletas.

As duas meninas entraram para o projeto em 2013, com 13 e 14 anos. Entre 2015 e 2016, a dupla começou a se destacar e foi promovida à equipe profissional de boxe. Desde então, Erivan passou a treiná-las e as ameaçava quando não cediam ao abuso.

“Era tudo à base do: ‘você não vai treinar se você não fizer’. Como se eu não tivesse escolha. Se eu quisesse ir para a seleção, era só aquela forma de eu ir. Nunca mais vou conseguir olhar para o esporte sem lembrar do que passei. Sem lembrar das coisas que ele me falava”, desabafou a outra vítima.

Ainda de acordo com a reportagem, Erivan foi denunciado pelo Ministério Público e é réu por assédio sexual em uma das acusações. Em um dos casos, a polícia concluiu que houve estupro de vulnerável e encaminhou o inquérito ao MP, que ainda analisa o caso.

Segundo a advogada dele, “os fatos narrados não são verdadeiros. Erivan não praticou crime, e a narrativa é precária de provas e fatos concretos”. Já os Irmãos Nogueira, responsáveis pelo Instituto, afirmaram que Erivan não faz mais parte do quadro de profissionais.