Jovem paraense surpreendeu a todos com um estilo de luta diferenciado e ousado
Após uma estreia com o pé direito, Michel Pereira viu seu nome nos holofotes das mídias do MMA. O brasileiro, apelidado de Paraense Voador, encantou a todos com um estilo de luta diferente e ousado.
Alinhando piruetas com ataques, golpes plásticos e passos de dança, ele levou apenas 1 minuto e 45 segundo para derrotar Dany Roberts em sua estreia no UFC.
Em entrevista para o canal Combate, o esportista revelou que se inspira em Anderson Silva, afinal, teria sido ele, em seu ponto de vista, que mudou a ótica sobre os eventos de lutas e artes marciais.
“Espero poder fazer coisas nunca vistas no MMA. Trazer um pouco esse calor da galera querer assistir o UFC. Escuto muito isso: ‘Michel, antigamente a gente assistia UFC com mais vontade, todo mundo se reunia para assistir, hoje em dia não tem mais isso. Hoje em dia os caras só querem levar para o chão’. Os caras pensam muito só em ganhar, acabam fazendo uma luta chata. Não pensam em agradar o público. Penso totalmente diferente. Minha linha de raciocínio é totalmente diferente. Por fazer parte da nova geração do MMA, penso em dar continuidade ao trabalho que o Anderson Silva fez”, disse ele.
Devido ao desempenho prestigioso, o astro voltará aos octógonos neste sábado, 14, em uma luta contra Tristan Connelly, no UFC Vancouver. Agora ainda mais em evidência nas mídias, o brasileiro reforçou que pensa em ser o novo "Spider" do esporte e reacender a chama que, para ele, está quase se apagando.
“Não é fácil construir um legado como ele fez, para mim é o maior de todos os tempos, apesar de agora não estar em uma fase boa. Mas penso, sim, em ser o novo Anderson Silva no UFC”, afirmou Michel.
Por fim, ele ainda trouxe à tona uma questão que dá o que falar entre os amantes do MMA. Dizendo que o propósito do evento é oferecer um show para o público presente, o Paraense Voador afirmou que sempre seguirá a linha descontraída e de um ‘showmen’.
“Na minha luta penso em entreter o público e fazer com que o ingresso valha a pena para sair de casa e trazer de volta a paixão pelo MMA, que está em baixa porque hoje em dia os atletas só pensam em ganhar e subir no ranking. Para mim, chegar no ranking ou cinturão será consequência. É o que quero, mas se for para ser, vou chegar. Vamos fazer os fãs muito felizes e fazer ressurgir a vontade de assistir à luta”, finalizou Pereira.