Judoca tinha sido punida com dois anos de exclusão do esporte por conta de um resultado adverso em 2019
A atual campeã olímpica da categoria até 57kg do judô, Rafaela Silva está fora das Olimpíadas de Tóquio 2020. Mesmo que tenha sido adiada para o ano que vem por conta da pandemia de coronavírus, a judoca não poderá participar.
Pega no exame antidoping durante os Jogos Pan-Americanos de 2019, Rafaela foi punida com dois anos exclusão do esporte e entrou com um recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS) para tentar a redução.
No dia 10 de setembro, foi realizado o julgamento através de videoconferência e nesta segunda-feira, 21, saiu o resultado, confirmando que a judoca não poderá brigar pela manutenção do título nos Jogos Olímpicos.
Além disso, a CAS também decidiu retirar as medalhas conquistas no Mundial de 2019: bronze no individual e o bronze por equipes.
No entanto, a Corte Arbitral do Esporte não aceitou o recurso da Federação Internacional de Judô (FIJ) para aumentar a pena de Rafaela Silva para quatro anos.
A audiência do julgamento do recurso de Rafaela Silva aconteceu no dia 10 de setembro e a judoca fez um curto depoimento.
O objetivo da defesa no julgamento foi comprovar a origem da substância (fenoterol) que entrou no corpo da judoca durante os Jogos Pan-Americanos de Lima, buscando a redução da pena de acordo com o grau de negligência.
Pelas regras do código antidoping, os atletas são responsáveis por tudo que ingerem e mesmo que a ingestão não tenha sido proposital e/ou que não haja ganho técnico ou esportivo com a substância, há a punição por negligência.
Com manutenção da pena, Rafaela Silva só poderá voltar a competir em novembro de 2021, dois anos depois de sua última competição, perdendo assim as Olimpíadas de Tóquio.