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Lutas / MMA / CIGANO NO SPORTBUZZ

Em entrevista exclusiva, Cigano fala sobre vida pessoal, UFC e afirma: "Vou recuperar o cinturão"

O lutador de MMA falou com o SportBuzz sobre a volta ao octógono

Marcello Sapio Publicado em 16/09/2019, às 15h14

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Júnior Cigano em entrevista para o SportBuzz - Divulgação SportBuzz
Júnior Cigano em entrevista para o SportBuzz - Divulgação SportBuzz

Júnior Cigano, lutador brasileiro e ex-campeão do UFC. deu uma entrevista exclusiva ao SportBuzz e falou sobre vida pessoal, família, Dança dos Famoso, desafios e, principalmente, sobre a volta ao UFC.

Ele comentou sobre os rumores de uma luta, no dia 2 de novembro, contra Alexander Volkov: "Eu quero é lutar. Tenho o projeto de fazer três lutas por ano. Estou me sentindo bem e espero que consiga encontrar um adversário.Para novembro, provavelmente seria o Volkov, mas tem outros eventos, aí seria outro cara", revelou o lutador.

Atualmente, Cigano concilia os treinos de luta com os de dança. Ele integra a equipe masculina do Dança dos Famosos, do Domingão do Faustão. "Sou um cara experiente, tenho 35 anos. Sei me cuidar melhor hoje em dia nos treinamentos e no dia-a-dia, então o que eu quero é desafios grandes, como esse", disse ele, referindo-se ao reality musical. 

Júnior não fugiu das perguntas mais difíceis. Quando questionado sobre qual treinador pegava mais pesado, entre Ana Paula (Dança dos Famosos) e Dórea (UFC), Cigano disse: "É o professor Dórea, ele cobra mais ali na hora. A Ana Paula é meio diferente, ela cobra para que as coisas saiam, mas ela é muito inteligente, ela é muito boa, tive muita sorte".

O ex-campeão mundial do UFC também comentou sobre a evolução do esporte. "O UFC tem evoluído muito, tanto nos ritmos de treino quanto em performances. Antigamente, a gente ia e treianava um tipo de luta específica, mas agora eles visam o geral", ressaltou. 

Sobre o futuro do Brasil no MMA, Cigano acredita em seu crescimento e no surgimento de novos nomes de peso. "O esporte só tem crescido, e daqui a pouco teremos grandes lutadores brasileiros, voltando os cinturões. Hoje, temos a Amanda (Nunes), a Jéssica, que é uma grande campeã. A Ciborg é um ícone, assim como o Aldo", exaltou ele. 

"Os brasileiros dentro do UFC são muito respeitados, é ótimo, porque somos bons mesmo", completou, em tom descontraído.

Cigano falou, também, sobre os desafios dentro da organização e quem ele gostaria de enfrentar futuramente: "Eu quero sempre enfrentar o melhor, que seria hoje o Miocic. Uma revanche contra o N'Gannou também seria uma boa, na nossa última luta o resultado não foi o esperado... Para mim, o cenário perfeito seria uma revanche com o N'Gannou e uma terceira luta com o Miocic, mas independente de tudo, o que eu mais quero é lutar".

Ele se mostrou otimista em relação a recuperar o cinturão. "Para mim é tão real, eu sei que vou recuperar o cinturão. Sou um cara sonhador e gosto de me apegar as coisas positivas da vida", pontuou.

O lutador ainda comentou sobre a experiência no TUF, o reality que leva lutadores ao UFC, no qual foi técnico e brincou quando perguntado se era mais difícil a tarefa como treinador ou lutador: "Dentro (do octógono) é difícil, duro, até injusto, mas é o meu habitat natural. Lá eu me sinto bem, é onde eu quero estar".

Apesar da experiência, Cigano revelou que ainda sente aquela adrenalina no caminho para o octógono antes das lutas. "Quando você está indo, você tem o controle do que vai fazer, mas não do que vai acontecer. Antes mesmo de eu entrar, já escuto o povo gritando e quando toca a minha música, que é 'Gonna Fly Now', do filme 'Rocky', todo mundo fica doido e vem aquela energia, aquela motivação. É uma sensação incrível", contou ele. 

Por fim, ele falou sobre suas inspirações na luta e no MMA. "Quando eu comecei, via muito o Minotauro, foi o peso-pesado que eu me inspirei realmente. Teve o Wanderlei Silva também", concluiu. 

Assista abaixo a entrevista na íntegra: