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Lutas / MMA / REVOLTADO!

Dominick Cruz dispara contra juiz que interrompeu sua luta: “Era um título mundial, não uma briga de quintal”

Lutador ainda fez acusações dizendo que Keith Peterson estava com um odor de álcool e cigarro

Pedro Ungheria Publicado em 11/05/2020, às 08h37

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Astro do UFC ficou indignado com a paralisação do combate - Instagram
Astro do UFC ficou indignado com a paralisação do combate - Instagram

No último sábado, 9, o UFC retomou as atividades após a paralisação devido a pandemia de coronavírus. Em uma noite repleta de acontecimentos marcantes, um dos combates mais esperados foi de Henry Cejudo e Dominick Cruz. Depois da vitória por nocaute, Cejudo aproveitou para anunciar sua aposentadoria dos octógonos.

É isso mesmo que você leu! O polêmico lutador deixou claro que estaria abrindo mão da carreira no MMA e agradeceu Dana White pelas oportunidades. Enquanto ele agradecia, Dominick aproveitou do momento para expor sua indignação com o resultado.

Ao final do combate, em entrevista exclusiva para as plataformas do UFC, o lutador revelou que ficou incomodado com o juiz da luta, Keith Peterson. Para ele, foi totalmente irresponsável da parte do mediador que parasse sua luta em um momento em que ainda demonstrava que poderia esboçar reações.

“Às vezes, gostaria que houvesse uma forma de manter esses árbitros um pouco mais responsáveis. O cara cheirava a álcool e cigarros. Então, quem sabe o que ele estava fazendo? Eu gostaria que eles passassem por testes toxicológicos. Quando o vi, fiquei pensando se haveria uma forma de vetar um árbitro e entrar um novo. Nós, lutadores, temos essa escolha? Gostaria que tivéssemos”, disse ele.

Explicando a situação em termos técnicos, o ex-campeão da categoria afirmou que não tira o mérito de Henry, mas, acredita que o árbitro tenha sido mal-intencionado, justamente pela falta de critérios na hora de interromper um combate.

“Obviamente, não estou feliz com a paralisação da luta, porque pedi especificamente ao árbitro para que me deixasse até que eu saísse e ficasse de pé. Se eu ficasse no chão, entenderia, mas estava trabalhando para me levantar. Estava ciente do que estava acontecendo. Tiro o chapéu ao Henry, não há desculpas. Foi o golpe que me deixou naquela posição. Estava me levantando. Era uma luta pelo título mundial, não era uma briga de quintal.(...) O meu argumento é que, se estou de pé, como estou nocauteado? Você não pode ficar de pé e ser nocauteado ao mesmo tempo”, esbravejou.


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