Charles do Bronx disse que McGregor sempre perguntava quando o confronto de ambos ia sair, mas que de um tempo para cá deu uma diminuída na vontade
Charles do Bronx não esqueceu da luta que quer fazer contra McGregor. Em entrevista ao podcast "Mundo da Luta", o campeão peso-leve do UFC garantiu que apesar dos demais compromissos ainda está focado em enfrentar o irlandês. Apesar disso, ele ainda vai ter que esperar sua agenda de confrontos dar uma folga, já que vai voltar a defender o cinturão.
A segunda vez que Charles do Bronx vai subir no octógono para manter seu cinturão de peso-leve no UFC 274 acontece no dia 7 de maio, no combate diante de Justin Gaethje. Na conversa com Marcelo Russio, Gleidson Venga e Ana Hissa, o brasileiro contou que a luta com McGregor é um de seus objetivos, ainda que pareça que o desafiante tenha pulado fora.
"Essa luta contra o Conor eu sempre vou querer fazer, porque é uma luta que garante um dinheiro que muda a vida. Ele vivia me perguntando quando lutaríamos, mas agora parece que correu. Mas não tem problema, eu luto com ele no peso-leve, no peso-meio-médio ou até no peso-médio. O que eu não vou é ficar correndo atrás de ninguém, não preciso disso. Quando tiver que acontecer, vai acontecer...", disse o brasileiro.
Já sobre o duelo contra Justin Gaethje, Charles Do Bronx não tem dúvidas de que vai continuar sendo o dono da categoria, ainda que existam muitos críticos e fãs do UFC que continuam apontando o fato de o americano ter um poder de nocaute muito forte, o que pode acabar se tornando um fator de perigo para o atual campeão.
"As pessoas falam muito, e eu fico prestando atenção. Dizem que o Justin Gaethje tem a mão pesada, que é nocauteador. Ele lutou por três rounds contra o Michael Chandler e não o nocauteou, e eu o nocauteei com a mão esquerda no segundo round. O fato é que eu sou o campeão, sou o rei do peso-leve e vou continuar sendo", disse antes de completar.
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"O Gaethje mesmo diz que tem uma chance de me vencer, que é me nocauteando. Eu tenho muitas para vencê-lo, como venho fazendo nas últimas dez lutas. Contra ele vai ser a mesma coisa. Vou lutar, confio no poder das minhas mãos e o meu jiu-jítsu, que é diferenciado mesmo, está aqui como sempre. Vou continuar com o cinturão e vou trazê-lo pra casa, para quem sabe na próxima defendê-lo no Brasil", concluiu.