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Lutas / MMA / Pan Americano

Após ser pega no antidoping, Rafaela Silva perde medalha de ouro do Pan de Lima

A judoca foi pega no exame realizado em agosto; atleta pode perder o bronze do Mundial de Judô

SportBuzz DIGITAL Publicado em 25/09/2019, às 18h26

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Rafaela Silva pode sair beneficiada com o adiamento dos jogos olímpicos! - Getty Images
Rafaela Silva pode sair beneficiada com o adiamento dos jogos olímpicos! - Getty Images

Nesta quarta-feira, 25, a judoca brasileira Rafaela Silva perdeu sua medalha de ouro conquistada no Pan-Americano de Lima, no Peru, após ser pega no antidoping. Na última semana, a atleta foi testada pela substância proibida fenoterol, um broncodilatador presente em remédios para doenças respiratórias e usado para tratamento de doenças respiratórias, como bronquite e asma.

As informações foram confirmadas pela Federação Internacional de Judô (IJF) e pela Panam Sports, organização responsável por organizar os Jogos Pan-Americanos, por meio de um documento.

Segundo a Federação Internacional da modalidade, a brasileira poderá perder também as duas medalhas de bronze (individual e por equipes) conquistadas no Mundial de Judô, realizado este mês, no Japão.

Os exames foram realizados em agosto deste ano, no  dia em que Rafaela conquistou a medalha na categoria -57 kg, mas o resultado foi divulgado na semana passada. 

DEFESA

Em sua defesa,  a atleta convocou uma entrevista coletiva no Instituto Reação, onde treinava. Ao lado dela, entre outros atletas, estava o ex-judoca Flávio Canto.

Rafaela alegou inocência e afirmou "estar limpa" para continuar treinando e disputando campeonatos: "Nenhum atleta se prepara para um momento como esse. Estou aqui para dar a minha cara a tapa. Fiz os testes, estou limpa. É continuar treinando, competindo e provar minha inocência", alegou.

Sobre a substância, Rafa disse: "Eu não faço uso dessa substância, não tenho asma, não tenho nada. Quando fiquei sabendo dessa notícia, fiquei pensando todos os dias o que eu tinha feito, o que podia ter acontecido."

Uma das hipóteses reveladas pela judoca foi por conta de uma criança que frequenta o Instituto Reação, que pode ter "contaminado" a atleta com a substância: "A única pessoa que fez uso dessa substância foi a Lara, que treina no Instituto Reação. Eu tenho mania de dar meu nariz para a criança chupar. Conforme ela vai chupando meu nariz, eu vou inalando as substâncias que ela manda para o meu corpo". 

O que sustenta essa tese é que o último contato com Lara foi no dia 4 de julho, 5 dias antes do teste que deu positivo.

A judoca ainda se defendeu: "Competi depois, fiz exame e deu negativo. Continuei competindo, deu negativo. Acho que a história que a gente tem para contar é que, como falei, sempre tive muito cuidado por não querer passar por isso. Criança no colo, sempre dou o nariz para as crianças chuparem, e eu descobri que uma das crianças que eu fiz isso faz uso dessa substância. Então, pode ser um dos motivos", completou Rafaela Silva.