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Futebol / COMPLICADO

Vice-presidente jurídico do Flamengo comenta sobre liberação de público nos estádios e destaca: "Se der errado, a culpa é do governo"

Decreto autoriza a presença de 1/3 dos torcedores a partir de 10 de julho

Izabella Macedo Publicado em 29/06/2020, às 17h45

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Vice-presidente jurídico do Flamengo comenta sobre liberação de público nos estádios - GettyImages
Vice-presidente jurídico do Flamengo comenta sobre liberação de público nos estádios - GettyImages

Depois da volta do Campeonato Carioca, que já muito criticada, a decisão anunciada pelo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella na última sexta-feira, 26, causou indignação ainda mais no atual momento em que o coronavírus se encontra no Estado.

Crivella assinou um decreto que autoriza a presença de 1/3 do público nos estádios de futebol e sem ultrapassar a regra de 4m² por pessoa a partir de 10 de julho, como parte da etapa 3B do plano de reabertura da cidade do Rio de Janeiro.

Porém, o documento não explica como estas exigências serão atendidas. Em entrevista exclusiva ao site O Dia, o vice-presidente Jurídico e Geral do Flamengo, Rodrigo Dunshee afirmou que o clube não contestou a decisão, mas afirmou que "se tudo der errado", a culpa será do governo.

"A tabela da Prefeitura avançou para um momento em que eles dizem que os torcedores têm que ficar a quatro metros de distância, em um espaço de quatro metros quadrados. Ou seja, só pode ter uma pessoa a cada quadro metros quadrados e 1/3 da capacidade do estádio. O Flamengo não tem como discordar das autoridades porque a lei que atribuiu aos gestores das cidades e estados, competência para cuidar das regras de isolamento, deu a eles, também, o direito de flexibilizar", disse antes de completar.
"O Flamengo não contestou, em nenhum momento (judicialmente), nenhuma ordem do Prefeito ou do Governador, e não vai ser agora que o Flamengo vai discordar deles. Eles têm o ônus e o bônus. Crivella e Witzel tem o ônus e bônus da pandemia. Se tudo der errado, a culpa é deles. Se tudo der certo, eles forem bem, vão ter o bônus de ter debelado a crise. Como jurisdicionado, nós temos que atender às ordens das autoridades, né. Então, quando você pensa se o Flamengo aprova ou desaprova, não entra nesse mérito. O Flamengo simplesmente cumpre a lei", finalizou.
Tal decisão alterou o planejamento inicial, já que a liberação de parte da capacidade dos estádios para competições esportivas aconteceria no dia 2 de julho, próxima quinta-feira, 2. No entanto, a fase 3 foi desmembrada em A, que se inicia a partir do dia 2, e a B, que está prevista para o dia 10.
Para se ter uma ideia, no Maracanã, 1/3 da capacidade do estádio corresponde a 22 mil pessoas. Em São Januário, 7 mil torcedores. E no Nilton Santos, 14 mil.