Roberto Melo confirmou que o Colorado irá recorrer à CBF para ter acesso às gravações do duelo
SportBuzz DIGITAL Publicado em 30/09/2019, às 13h13
O Internacional empatou em 1 a 1 com o Palmeiras no domingo, 29, em partida marcada pelo VAR. Após o tropeço dentro de casa com o alviverde paulista, o vice-presidente do Colorado, Roberto Melo, voltou a falar do polêmico jogo contra o Flamengo, que aconteceu na última quarta-feira, 25, no Maracanã.
No episódio, o Inter foi derrotado por 3 a 1 e teve dois jogadores expulsos, Paolo Guerrero e Bruno, e os ânimos ficaram exaltados entre as equipes. A principal reclamação dos gaúchos é por uma suposta penalidade no peruano, não acionada pela arbitragem de vídeo, que optou por não chamar o juiz, Luiz Flavio de Oliveira, para a revisão do lance. O Inter irá recorrer à CBF para ter acesso aos áudios do VAR do jogo no Rio de Janeiro.
Após o duelo contra o Palmeiras, o vice-presidente Roberto Melo confirmou que o diretor executivo Rodrigo Caetano e o diretor de futebol Adauri Silveira representarão o Inter na Confederação Brasileira de Futebol, para solicitar os áudios referentes à partida do Rio. Para o dirigente, o Colorado foi o mais prejudicado no embate.
"Vamos tentar ouvir os áudios dos lances com o Flamengo e tentar entender o porquê do VAR não ter chamado do árbitro (de campo) no lance do pênalti no Guerrero. Normalmente, a gente leva os lances que poderiam ter sido interpretados de maneira diferente. Nós queremos entender o que aconteceu porque não adianta ficar passeando, fazendo 'videozinho' e palestra e depois o VAR atuar de maneira diversa do que é apresentado", disse Roberto Melo.
O VAR também foi protagonista no duelo contra o time do Palmeiras, recebendo duras reclamações por parte do clube paulista. O Verdão teve um gol anulado, já no final da partida, que daria ao alviverde a vitória e diminuiria a distância do líder Flamengo para 1 ponto, apenas.
Questionado sobre a arbitragem de vídeo na partida, Melo elogiou a atuação do VAR e foi categórico: "O VAR atuou como tem que atuar. Quando há um erro do árbitro, ele dá a oportunidade do juiz corrigir o erro que ele cometeu", concluiu o vice-presidente.
