Denis Abrahão comentou sobre a demissão de Vagner Mancini do comando do Grêmio, e reforçou que a diretoria não teve papel na manutenção do treinador
Em entrevista exclusiva ao programa "Bola da Vez", o vice-presidente de futebol do Grêmio, Denis Abrahão falou sobre a recente demissão de Vagner Mancinido cargo de treinador. O dirigente contou os motivos pelos quais o técnico acabou sendo mantido no clube mesmo depois do rebaixamento para a Série B do Brasileirão, e apontou o culpado por isso.
Nem mesmo o fato de ser o atual líder do Campeonato Gaúcho foi o suficiente para que Mancini conseguisse se firmar no comando do Tricolor. Pressionado tanto pelo lado da torcida, que vaiou seu nome no último jogo, como de forma interna, ele foi demitido do cargo nesta segunda-feira, 14, e seu substituto, Roger Machado já assumiu.
"Se a direção do Grêmio cometeu erro? A direção do Grêmio não cometeu erro nenhum. Quem cometeu foi o Denis Abrahão. A direção do Grêmio não tem nada a ver com isso", disse Denis Abrahão depois de ser questionado sobre de quem era a responsabilidade por manter Mancini e demiti-lo logo no primeiro mês da temporada.
"Se tem algum culpado na manutenção do Mancini, esse culpado sou eu. E tinha as minhas convicções. Agora, quando eu tive que agir, agi. E acho que agi cirurgicamente no momento certo. Se eu errei, desculpe. Mas assumo o erro, é somente meu. A direção do Grêmio não tem nada a ver com isso. A direção do Grêmio, o conselho de administração do Grêmio, o presidente, apenas apoiou a minha decisão", completou o dirigente.
Contratado em outubro do ano passado, o treinador chegou ao clube gaúcho munido da responsabilidade de evitar o rebaixamento da equipe no Campeonato Brasileiro, o que não acabou acontecendo. Ainda que sua meta não tenha sido batida, sua permanência era constantemente assegurada pela diretoria gremista, que optou por continuar com ele no cargo.
🇪🇪 Roger Machado é o nosso novo técnico!
— Grêmio FBPA (@Gremio) February 14, 2022
Bem-vindo de volta, Roger.
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Neste ano de 2022, Mancini comandou o Tricolor em quatro oportunidades, colecionando três vitórias e um empate. Ainda durante a entrevista, o dirigente foi questionado se a torcida poderia ser considerada como um fator decisivo no momento de demitir o treinador, e ele foi sucinto em sua resposta: "Também foi, também foi".