Marcelo Cabo está sob pressão no Vasco e pode deixar o clube
Marcelo Cabo está sob muita pressão no Vasco. Desde a final da Taça Rio, o treinador não consegue fazer com que o elenco cruzmaltino consiga desempenhar um bom futebol e, devido a essa dificuldade, muitos torcedores, além de dirigentes estão insatisfeitos com o desempenho da equipe alvinegra até este momento da temporada.
De acordo com informações do site "Globo Esporte", Alexandro Pássaro e alguns membros da diretoria se reunirão nesta quinta-feira, 17, para discutir o que está acontecendo com o elenco e também sobre o futebol praticado. A publicação ainda garante que Marcelo Cabo está respaldado no cargo, mas até a próxima rodada da série B do Brasileirão, contra o CRB.
O futuro do técnico no Vasco vai depender muito de como o Cruzmaltino vai jogar diante dos rivais alagoanos. O site ainda informou que existe grande pressão externa e interna em cima de Marcelo Cabo e o treinador terá de se manter forte para o jogo contra o CRB, se não conseguir uma boa atuação, as chances de ser demitido vão ficar ainda maiores.
A única certeza é de que o treinador vai ser mantido no cargo até o jogo deste sábado, 19, que vai ser realizado em São Januário, às 16h30. Vale ressaltar, que o Vasco só conseguiu uma vitória nos últimos quatro jogos e vem de uma derrota dolorosa para o Avaí.
Na última quarta-feira, 17, o Vasco recebeu o Avaí e acabou saindo derrotado por 2 a 0. A maneira como o time jogou resultou numa grande revolta em parte da torcida do clube, que acabou apedrejando carros de Bruno Gomes e Léo Jabá. Nas redes sociais, os jogadores dispararam contra a atitude, que poderia ter machucado ambos.
Em seu Instagram, Léo Jabá utilizou os seus stories e deixou claro que é totalmente contra esse tipo de atitude. Segundo o atacante, é totalmente normal protestar, mas a violência não deve se sobressair ao senso e o atleta do Vasco fez um longo desabafo contra os torcedores que apedrejaram o seu carro.
"Protestar e criticar é totalmente aceitável. Somos profissionais e estamos acostumados com julgamentos todos os dias. O que não dá para aceitar são condutas violentas que colocam a integridade física de trabalhadores em perigo. Ninguém fica feliz com um momento ruim. Ninguém trabalha para fazer as coisas de forma errada. Você acha que a motivação vem a partir de uma agressão? Lamento, está totalmente equivocado. Se você concordar com esse tipo de atitude, precisa rever seus conceitos!", publicou.
Quem também sofreu com as atitudes violentas dos torcedores do Vasco foi Galarza e Bruno Gomes. Nas redes sociais, o volante desabafou em relação ao ocorrido e ressaltou que o apedrejamento em seu carro poderia ter machucado e causado um acidente ainda maior.
"E se eu estou com o vidro aberto? E se eu perco o controle da direção? E meu prejuízo no carro? Estávamos eu e Matías (Galarza) no carro, e isso podia ter acabando com um acidente grave!", escreveu o Bruno Gomes em suas redes sociais.
"O Vasco da Gama repudia toda e qualquer forma de violência. O Clube compreende a insatisfação dos torcedores com os resultados, mas a solução não passa pelo uso de agressões e ameaças como formas de protesto contra atletas e membros da comissão técnica", relatou o clube.