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Futebol / SE POSICIONOU!

Luxemburgo polemiza ao falar sobre racismo: "Atos de racismo no futebol são provocados e deveriam ser deixado de lado"

Técnico do Palmeiras se posicionou sobre as recentes manifestações e comparou com alguns acontecimentos dentro do futebol

Redação Publicado em 04/06/2020, às 14h44 - Atualizado às 15h32

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Vanderlei Luxemburgo em ação no Allianz Parque - GettyImages
Vanderlei Luxemburgo em ação no Allianz Parque - GettyImages

A discussão sobre racismo tem ganhado cada vez mais espaço nas últimas semanas, principalmente após as recentes manisfestações nos Estados Unidos contra o preconceito racial. Muitos atletas se pronunciaram sobre o tema, depois de um policial branco asfixiar um homem negro, em Mineápolis.

Os acontecimentos reverberaram no Brasil e muitos esportistas também se posicionaram em relação ao racismo. Um deles foi o técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo. Em entrevista ao Estadão, o treinador analisou essa temática dentro do esporte e deu sua opinião sobre o assunto. 

"Essa questão aflorou muito nos Estados Unidos. É uma discussão bem doida para se chegar ao consenso. O que houve lá foi brutal, foi uma covardia. Aqui no Brasil existem algumas situações. Mas eu vejo em algumas situações que se tratam como racismo o que é totalmente desnecessário se tratar como racismo. Isso o que aconteceu é racismo. Existiu uma ira, uma raiva. Da mesma forma como morreu, morre muito branco também de formas agressivas, de sacrificar", explicou.  

O técnico também relacionou as questões que envolvem o racismo no futebol. Ele afirmou que alguns atos racistas, dentro dos gramados, são provocados e deveriam ser deixados de lado. Luxa ainda classificou tais atitudes como bobagens.  

"Acho que os atos de racismo no futebol são provocados e eu achava que deveriam ser deixado de lado. Dão muito prestígio, muito moral à maneira como se trata o racismo no futebol. Nada mais é do que uma bobagem, ao meu ver. Aquilo, sim, que o cara fez (nos Estados Unidos) é racismo puro. Mas no futebol o cara brincar com o outro, gozar o outro para desestabilizar o camarada, dizer que aquilo ali é ato de racismo, não sei. Mas é uma discussão longa”, concluiu.