Pelo que parece, a ideia da Superliga europeia realmente foi por água abaixo. Nesta sexta-feira, 7, a Uefa anunciou que nove dos
12 clubes fundadores da competição desistiram oficialmente de levar o projeto a diante no futuro.
De acordo com a entidade, os clubes são:
Arsenal,
Chelsea,
ManchesterCity,
ManchesterUnited,
Tottenham,
Liverpool,
Milan,
AtléticodeMadrid e
InterdeMilão. Os outros três,
Barcelona,
RealMadrid e
Juventus, estão
sujeitos a punições caso não desistam formalmente do projeto, anunciou a Uefa no mesmo comunicado.
No comunicado, que foi enviado à imprensa, a Uefa diz que
a renúncia à Superliga permitiu a aprovação de medidas de reintegração dos nove clubes ao organismo máximo do futebol europeu.
Mesmo nenhum deles tenha sido oficialmente banido, todos estavam sujeitos a punições por parte do Comitê Disciplinar da Uefa.
"Estes nove clubes reconhecem e aceitam que o projeto da Superliga foi um erro e pedem desculpas aos torcedores, associações nacionais, ligas nacionais, outros clubes europeus e à Uefa. Eles também reconhecem que o projeto não tinha autorização dos Regulamentos e Estatutos da Uefa", diz um trecho do comunicado.
Com relação aos três que ainda não desistiram do projeto, a Uefa manteve a ameaça de sanções.
"A Uefa se reserva o direito de tomar quaisquer ações que achar apropriadas contra aqueles clubes que tem até agora se recusado a renunciar à assim chamada Superliga. O assunto será levado aos órgãos disciplinares competentes da Uefa", encerra o comunicado.
Criação foi um fracasso
A Superliga Europeia, uma competição que os 12 clubes pretendiam criar como alternativa à Liga dos Campeões, foi anunciada no dia 18 de abril e gerou tantas críticas imediatas, tanto de organizações como Uefa e Fifa quanto de outros clubes e de torcedores dos próprios times fundadores, especialmente os ingleses, que não resistiu a 48 horas do anúncio.
Esse foi o tempo suficiente para os clubes da Inglaterra anunciarem a desistência da ideia, seguidos por outros quatro participantes.
Embora o presidente da Juventus, AndreaAgnelli, tenha dito na época que não acreditava que o projeto teria continuação, o clube de Turim não efetivou oficialmente sua desistência.