Relação entre Maradona e atuais dirigentes do Boca está abalada desde as últimas eleições
Gabriela Santos Publicado em 24/02/2020, às 14h41
No último domingo, o Boca Juniors venceu o Godoy Cruz por 3 a 0, mantendo a perseguição ao River Plate, líder com três pontos de vantagem na Superliga Argentina. Nas arquibancadas, outro fator chamou a atenção na partida.
No intervalo do jogo, os torcedores do Boca gritaram o nome de Diego Armando Maradona, atual técnico do Gimnasia y Esgrima. Neste momento, as câmeras da transmissão viraram para a tribuna e flagraram Román Riquelme, um dos vice-presidentes do Boca, fazendo “cara feira” demonstrando insatisfação com os gritos dos Xeneizes. Confira:
#TNTSports | ¡Maradooo! En La Bombonera ya están esperando a Diego Maradona. ¿Armará algo especial la dirigencia?#Boca 🆚 #GodoyCruzpic.twitter.com/YGLcZmEGlQ
— TNT Sports LA (@TNTSportsLA) February 23, 2020
A relação entre os atuais dirigentes do Boca Juniors e Maradona não é a das melhores. Durante as eleições, o ídolo da Argentina apoio a candidatura de Cristian Gribaudo e fez críticas a Riquelme e Jorge Amor Ameal.
A relação estremecida, inclusive, vai durar até o duelo entre Boca e Gimnasia y Esgrima , pela última rodada da Superliga Argentina, que será disputada no estádio La Bombonera. Até o momento, a direção do Boca não decidiu se vai homenagear Maradona. No entanto, Mario Pergolini, um dos vices do Boca, se posicionou sobre a possibilidade de ter uma homenagem:
“Ele se comportou muito mal conosco, disse várias barbaridades antes da eleição contra nós. Mas os torcedores pedem pelo menos uma placa e assim faremos. Seria até injusto ir abraça-lo com Ameal e Román e dizer ‘a bola não fica manchada’ e tudo mais. Mas o receberemos bem porque os ídolos devem ser respeitados”.
