A paciência da torcida do Atlético-MG com Cuca parece ter acabado, principalmente após a derrota da equipe para o Botafogo, na última rodada do Brasileirão
A torcida do Atlético-MG perdeu a paciência com Cuca e com diversos outros jogadores do elenco. Jair sofreu com vaias durante toda a partida e, quando foi substituído, viu o estádio inteiro reclamar da sua atuação contra o Botafogo na última segunda-feira, 7. No entanto, quem mais sofreu foi o treinador do Galo. Os torcedores o chamaram de "burro" e "mercenário", o que deixou o técnico chateado com a situação.
Em entrevista coletiva, após a derrota do Atlético-MG para o Botafogo, por 2 a 0, no Mineirão, Cuca deixou clara a sua insatisfação com a forma como os torcedores se comportaram. O comandante do Galo revelou que aceita ser chamado de "burro", mas que não gosta quando o colocam como "mercenário". De acordo com o treinador, ele deixou de aceitar outras ofertas para retornar a equipe onde é o maior técnico da história do clube.
Tá doendo o meu coração, eu tenho 243 jogos pelo Galo é a primeira vez que sou hostilizado, pode me chamar de burro, do que for, mas de mercenário, não. Não voltei para o Atlético por causa de dinheiro", confessou.
Cuca voltou a dizer que pode ser considerado "burro", mas que nunca traiu o Atlético-MG durante todo esse período em que esteve envolvido com a equipe. Ele lembrou que outros gigantes brasileiros foram atrás dele durante o seu período de pausa em 2022, mas que ele negou todos os convites em respeito ao Galo. Inclusive, o treinador finalizou e avisou que só retornou, pois acreditou que poderia mudar o destino da temporada na equipe mineira.
"Posso ter sido burro de ter voltado, deixei de ir para outros times grandes, eu não trai o Atlético, que quando eu sai fui cuidar do projeto e não ia pegar outro time eu só voltei para o Atlético porque eu senti que o Atlético estava precisando de mim. Não é a opinião do torcedor do Atlético é do momento que o time vive e a derrota", completou.