As injúrias foram registradas durante o jogo que abriu 2020 contra o Brighton
Raul Vitor Publicado em 02/01/2020, às 11h38
O ano novo chegou, mas os velhos hábitos continuam os mesmos. Na última quarta-feira, dia primeiro de janeiro, três torcedores foram presos após a partida entre Brighton e Chelsea, pelo Campeonato Inglês, por conta de supostos ataques racistas e homofóbicos.
Dentre os presos, dois pertenciam a torcido do Brighton, acusados de proferir abusos racistas contra os jogadores do Chelsea, enquanto um deles fazia parte da torcida dos Blues, acusado de direcionar ataques homofóbicos contra a torcida da casa.
Em nota oficial, publicada no site do Brighton, Paul Barber, vice-presidente do clube, afirmou estar cansado desse tipo de acontecimento e colocou em discussão se as punições a esse tipo de comportamento deveriam ser mais pesadas.
“Se a perspectiva de um banimento vitalício de assistir seu clube jogar futebol não é um impedimento forte o suficiente, precisamos fazer a pergunta sobre se os tribunais devem ter o poder de aplicar punições mais severas? O futebol só pode fazer muito, e estamos cansados da reputação do jogo ser manchada por essas pessoas”, disse Barber.
O dirigente ainda pediu para que os torcedores que testemunharem atitudes discriminatórias no estádio denunciem à equipe administrativa do clube, pois o Brighton não tolera racismo, homofobia ou qualquer tipo de discriminação.
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