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Futebol / SELEÇÃO BRASILEIRA

Tite rebate críticas sobre Neymar Jr: "Não passamos a mão na cabeça de ninguém"

Treinador da Seleção deu ainda sua opinião sobre o craque não estar entre os três melhores do mundo

Mariana Millan Publicado em 09/10/2019, às 09h59

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Tite garante que não dá privilégios a Neymar - Getty Images
Tite garante que não dá privilégios a Neymar - Getty Images

Nesta quinta-feira, 10, Brasil enfrenta o Senegal no primeiro amistoso desta data Fifa de outubro. Os times jogarão no estádio Nacional de Singapura, às 9h pelo horário de Brasília.

Em entrevista coletiva pré-jogo, o técnico Tite falou sobre as novas escalações, planejamento tático e - claro - Neymar Jr.

Questionado sobre dar "privilégios" ao jogador do PSG, o treinador negou, rebateu as críticas e chegou, inclusive, a comentar a acusação de estupro feita por Najila Trindade.

"Não pago preço para ficar bajulando jogador nenhum. Isso é a minha educação, não como técnico. Como ser humano. Falei à época da Copa América que a verdade vem à tona, com o tempo. O tempo pode proporcionar (avaliações). Recebi 30 perguntas sobre o que aconteceu com ele, disse para terem calma antes de julgar. Tive que responder com pré-julgamento a respeito dele. Foi horrível de tratar. Deixo o tempo, não julgo ninguém. Mas me incomoda essas críticas, principalmente fazerem julgamento sem informações, sem saber a conduta", disparou ele.

Em seguida, Tite deu sua opinião sobre o fato de Neymar não entrar na lista dos melhores do mundo da última temporada.

"Neymar é top 3 em condições normais, sem lesão, com treinamentos, regularidade em campo, participação normal. A maturidade, o fim das lesões, seguir com saúde, a retomada daquele nível, ele vai estar de novo entre os melhores", afirmou.

Tite também falou sobre a estrutura de Singapura para receber os amistosos e fez reclamações sobre a empresa Pitch, organizadora dos amistosos da seleção.

"O que mais me deixou chateado foi a falta de respeito da Pitch (organizadora) com a seleção brasileira e a de Senegal por não treinarmos no campo de jogo. Isso me deixou descontente. Atletas de alto nível merecem respeito maior e dar oportunidade de treinar no campo de jogo", disse ele.

Sem fugir das polêmicas, o técnico também comentou as reclamações dos treinadores devido a interferência das datas fifa nos campeonatos nacionais: "Algumas opiniões posso modificar ao longo do tempo. Tenho a mesma ideia da época de técnico de clube. Continuo achando que não tem de haver jogos de campeonato. Continuo convicto. Faço com pesar a convocação. Mas sei quanto o Manuel Flores (diretor) está empenhado nisso. Mas há uma série de aspectos para resolver".

Por fim, ele comentou o novo esquema tático e as escalações.

"A fase que nos encontramos é de oportunidades. Em termos táticos estamos agora num 4-4-2, com Firmino e Neymar na frente, Gabriel, um atacante de lado e um meia-atacante do outro, que é Coutinho, além de dois meio-campistas centrais. É o modelo de jogo que busca para dar dinâmica, como foi no segundo tempo contra a Colômbia (amistoso de setembro). Foi nosso melhor momento nos últimos jogos. Quero reproduzir essa forma de jogo. E sim, fico chateado por tirar o Everton, mas mostra que tenho outros jogadores prontos para ir bem se precisar" pontuou.