De olho nas Eliminatórias para a Copa de 2022, técnico lamenta falta de jogos contra europeus e admite irregularidade da seleção
Redação Publicado em 22/09/2020, às 08h01 - Atualizado às 08h46
O técnico Tite já anunciou sua lista de convocados para os dois primeiros jogos das Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022, no Catar. O Brasil fará sua estreia contra a Bolívia, no dia 9 de outubro, na Neo Química Arena, em São Paulo.
A Seleção Brasileira não empolgou o torcedor nos amistosos mais recentes, com apenas uma vitória em seis jogos disputados, e chega para iniciar sua trajetória em busca de uma vaga no Mundial tentando reverter as críticas sobre as últimas partidas.
Em sua participação no programa ‘Bem, amigos!’, do SporTV, o treinador afirmou que as críticas sobre a irregularidade da seleção são merecidas e destacou que o time passa por um processo.
“A equipe não apresentou o que eu tinha de expectativa, não teve uma consistência defensiva, criatividade de fazer gols, uma constância maior e, tirando o jogo da Coréia do Sul, não teve resultando também. A gente esteve abaixo, as críticas foram justas, essa irregularidade aconteceu, e faz parte do jogo. A única coisa que eu acrescento é que isso é um processo. Eu assumi a seleção faltando dois anos para a Copa e a situação não permitia dar oportunidades. Precisávamos nos classificar e depois confirmar uma preparação para o Mundial. Então, não abriu leque de opções maior para oportunizar outros jogadores jovens, como é o que acontece agora. Mas essa oscilação nesses amistosos é incontentável”, disse Tite.
O técnico da seleção falou sobre a falta de amistosos contra as seleções europeias, que atualmente cumprem o calendário da Liga das Nações. O último jogo do Brasil diante uma equipe da Europa foi há um ano e meio, no dia 26 de março de 2019, na vitória por 3 a 1 sobre a República Tcheca. Tite lamentou não jogar contra “adversários de nível”.
“Eu gostaria que tivesse mais, porém o calendário é um empecilho. Eu gostaria sim de jogar contra os europeus. Eu vou dar um exemplo: a Alemanha foi convidada e inicialmente aceitou, mas depois voltou atrás, porque ela tinha outros interesses para a sua preparação. Eu queria jogar contra a Bélgica novamente, contra a França. Eu quero ter esses adversários de nível”, concluiu.
Além do compromisso contra a Bolívia no dia 9 de outubro, a Seleção Brasileira vai enfrentar o Peru na sequência, no dia 13, em Lima.
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Tite 
