Atacante defende o Shakhtar Donetsk e tem contrato até o final de 2021
O tema do racismo dentro do futebol e fora dele tem sido discutido com frequência após os assassinatos do garoto João Pedro e de George Floyd. Porém, os casos de preconceito no esporte e na sociedade acontecem há algum tempo e as punições são bastante leves aos opressores.
Um exemplo disto é o racismo sofrido pelo atacante Taison, do Shakhtar Donetsk. Em novembro de 2019, o brasileiro foi expulso após se revoltar contra manifestações racistas por parte da torcida do Dínamo de Kiev.
Nesta quarta-feira, 17, Taison relembrou o episódio durante participação no programa Jogo Aberto, da Band. Para ele, as pessoas devem se revoltar e protestar contra o racismo instaurado no esporte e na sociedade.
“Eu queria pegar as minhas coisas e ir embora. Passaram alguns dias, eu esfriei um pouco a cabeça e enfrentei isso. A gente não pode ficar calado. Não sou só eu dentro de campo que sofro isso. No dia a dia, a gente sabe como é que é”, contou Taison.
DENTRO DE CAMPO
Atualmente, Taison segue no futebol ucraniano, mas o desejo de retorno ao Brasil já começa a mexer com o jogador. Revelado pelo Internacional, o atacante não escondeu a vontade de voltar ao Gigante da Beira-Rio.
“Eu tenho mais um ano e meio de contrato. Espero que possa ocorrer da maneira que eu quero. Não é nem por causa de dinheiro, é mais por mim. Quero voltar para perto da minha família. Eu pretendo sim chegar agora em dezembro e conversar com a direção do Inter e a gente ver o que a gente pode fazer”, explicou.
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