Jogador do Manchester City fala de falta de oportunidades na elite do futebol inglês
Redação Publicado em 09/06/2020, às 11h48
Raheem Seterling deu todo o seu apoio aos protestos contra o racismo que estão acontecendo pelo mundo, que acontecem desde o assassinato do cidadão americano George Floyd, cometido por um policial branco.
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Em entrevista à BBC, o jogador do Manchester City afirmou que a luta contra o racismo dentro do futebol ganhará mais força quando jogadores negros tiverem a chance de se tornarem treinadores. Ele usou de exemplo os casos de e Steven Gerrard, Frank Lampard, Sol Campbell e Ashley Cole, e manifestou seu desconforto com a falta de oportunidades.
"Na Premier League, existem cerca de 500 jogadores e um terço deles são negros, mas não temos representação na hierarquia ou nos cargos técnicos", disse
"Vou dar um exemplo. Tem o Gerrard como técnico do Rangers, Lampard como técnico do Chelsea, mas tem Sol Campbell e Ashley Cole. Todos eles tiveram ótimas carreiras e jogaram pela Inglaterra. Eles têm seus cartões de treinador para dirigir ao mais alto nível, mas dois deles não lhes deram as mesmas oportunidades e ambos são negros. Acho que é o que está faltando aqui", acrescentou.
Ele ainda falou dos protestos feitos pelo jogador de futebol americano Colin Kaepernick, na NFL, que se tornou símbolo na luta antirracista.
"Não se trata apenas de ajoelhar-se, você também precisa dar às pessoas as oportunidades que elas merecem", completou.
Em 2016, por exemplo, haviam apenas quatro técnicos negros entre os 92 treinadores ingleses.
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