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Futebol / EITA!

Sentença de R$ 18 milhões a favor do Atlético-MG é mantida no caso Fred após embargos serem rejeitados; entenda!

Jogador terá 10 dias para cumprir com a decisão por assinar com o Cruzeiro depois de rescindir com o Galo

Redação Publicado em 11/03/2021, às 06h18

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Fred, jogador do Fluminense - GettyImages
Fred, jogador do Fluminense - GettyImages

Se pegarmos como base o âmbito arbitral (Instância para resolução de conflitos de forma não judicial), o caso envolvendo o atacante Fred, Cruzeiro e Atlético-MG finalmente chegou ao fim depois de meses se arrastando.

De acordo com o ex-vice-presidente do Atlético, Lásaro Cândido, por meio de seu "Twitter", a situação teve a decisão de segunda instância mantida.

Dessa forma, o Galo segue com o direito a receber a multa de R$ 10 milhões, que acabou virando R$ 18 milhões em três anos do camisa 9. O CBMA (Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem) já havia indeferido recurso de Fred, que entrou com "Embargos" e eles também foram rejeitados.

Anteriormente, o site "Globo Esporte" havia informado que Fred e o próprio Cruzeiro tinham entrado com os "Embargos declaratórios" contrários à decisão do CBMA.

A multa dos R$ 10 milhões foi cobrada pelo Galo contra Fred por ele ter assinado com o rival Cruzeiro logo após rescindir no clube Alvinegro.

O CBMA negava o recurso do atacante contra a sentença que o obriga a rescindir com o Altéitco-MG há 20 dias.

Agora, o prazo para o jogador quitar a dívida é de 10 dias, sob risco de sofrer sanções disciplinares e até mesmo financeiras, que podem ir desde o bloqueio e repasse de 10% da remuneração mensal à proibição de atuar.

Inclusive, o Atlético poderá até mesmo ir na Justiça Comum com ação de "Execução". Os 10 dias começam a contar a partir da data que Fred for intimado.

Apesar dessa resolução, a briga permanece viva no âmbito jurídico.

Na Justiça Trabalhista, Fred entrou com processo cobrando R$ 2 milhões do Atlético, além de solicitar a queda da ação na CNRD (Câmara Nacional da Resolução de Disputas), que é a primeira instância arbitral.

Entre as idas e vindas, com liminares, tutelas, embargos e agravos, o Tribunal Regional do Trabalho de Minas manteve o processo arbitral, e o jogador entrou com o último recurso.

Agora, tudo indica que o caso ainda vai para Brasília, para ser discutido no TST (Tribunal Superior do Trabalho).