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Futebol / SELEÇÃO FEMININA DOS ESTADOS UNIDOS

Seleção Feminina dos EUA e Federação de Futebol chegam em acordo após batalha judicial

Desde março de 2019, as jogadores acusavam a USSF de discriminação e desigualdade

Redação Publicado em 02/12/2020, às 14h55

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Mais uma vitória para a Seleção Feminina dos Estados Unidos - Getty Images
Mais uma vitória para a Seleção Feminina dos Estados Unidos - Getty Images

A Seleção Feminina dos Estados Unidos conseguiu mais uma vitória, mas desta vez, fora dos gramados. Desde março de 2019, todas as jogadoras entraram com um processo contra a Federação de Futebol dos Estados Unidos (USSF), alegando discriminação de gênero, além de desigualdade salarial e de condições de trabalho.

Nesta terça-feira, 1, ambas as partes chegaram a um acordo sobre as condições de trabalho da Seleção Feminina. A Federação de Futebol dos Estados Unidos anunciou que irá se comprometer a implementar políticas relacionadas a "acomodações em hotéis, pessoal, locais e viagens".

Entretanto, a decisão não quer dizer o fim da batalha judicial, pois a equipe de jogadoras afirmaram que desejam recorrer da decisão do tribunal que rejeitou as reivindicações de igualdade salarial em maio de 2019.

O acordo não explica o fato central, neste caso, de que as jogadoras recebam salários menores do que os homens que fazem o mesmo trabalho”, disse Molly Levinson, porta-voz das jogadoras da Seleção Feminina dos Estados Unidos.

Continuamos comprometidas como sempre com nosso trabalho para alcançar a igualdade de remuneração que legalmente merecemos. Nosso foco está no futuro e em garantir que deixemos um lugar melhor para a próxima geração de mulheres que jogarão nesta equipe e neste país”, continuou.

Cindy Parlow, ex-jogadora e atual presidente da USSF, afirmou estar satisfeita com o acordou, mas destacou que igualar o salário entre as seleções feminina e masculina, e o pedido de indenização de 66 milhões de dólares referentes à Lei de Igualdade Salarial, "levaria a Federação à falência".

Acredito que a nossa abordagem nos ajudou a chegar a este acordo, e demonstra o empenho da nova gestão em encontrar uma saída com a Seleção. Meu objetivo é, e sempre foi, obter resolução sobre todas as questões de igualdade de remuneração e inspirar uma nova era de colaboração, parceria e confiança”, expressou Cindy Parlow.

“[O pagamento] seria devastador para nosso orçamento e nossa programação. Mas, considerando a Covid, não quero ser dramática demais, mas provavelmente levaria a federação à falência”, concluiu.