Condenação ainda é relacionada ao momento da demissão do treinador, que aconteceu em dezembro de 2019
Redação Publicado em 05/10/2020, às 14h20
Depois de praticamente um ano depois da demissão do treinador Jorge Sampaoli do Santos, a decisão da Justiça sobre o pagamento de férias, 13º, FGTS e premiação pela classificação do Peixe para a Libertadores de 2020, saiu somente nesta segunda-feira, 5.
O clube da baixada foi condenado, em decisão da 5ª Vara do Trabalho de Santos, a pagar R$ 4,4 milhões ao técnico que hoje comanda o Atlético-MG. Apesar da condenação, o Peixe ainda pode recorrer da decisão.
Acontece que ainda na época em que o argentino deixou a Vila Belmiro, o Santos argumentava que Sampaoli havia pedido demissão no dia 9 de dezembro de 2019, um dia antes de não ter mais que pagar multa para sair.
Os advogados Gustavo Amorim e Paulo Faia, responsáveis pela defesa do treinador, no entanto, conseguiram apresentar provas na Justiça.
Ficou comprovado que, na verdade, o argentino só oficializou sua saída do clube no dia 11 de dezembro, estando assim, isento do pagamento da multa.
Dessa forma, quando pediu demissão do Santos, Jorge Sampaoli não tinha mais multa em seu contrato.
Portanto, de acordo com a decisão da Justiça, o técnico tem direito a receber o que lhe era devido sem que os R$ 10 milhões da multa rescisória entrem na conta.
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Jorge Sampaoli 
