Durante a realização do julgamento, Santos tentou amenizar a pena por conta das invasões e da agressão contra o goleiro Cássio no duelo da Copa do Brasil
Redação Publicado em 10/08/2022, às 13h34
No início da tarde desta quarta-feira, 10, o Santos foi julgado pelo STJD por conta das invasões de torcedores e agressão contra o goleiro Cássio após a partida contra o Corinthians válida pela Copa do Brasil. Enquadrada em diversos Artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, a equipe realizou sua defesa, mas acabou sendo punida da mesma forma.
Após os votos de todos os relatores e o término do julgamento, o Peixe foi punido com dois jogos sem torcida na Copa do Brasil de 2023, além de uma multa estipulada no valor de R$ 35 mil. Vale destacar que a pena girava em torno da perda de mando, mas o parecer de Luis Procópio, presidente da comissão, mudou a visão dos demais julgadores. A informação é do site "GE".
Isso porque Luis Procópio entendeu que jogar com portões fechados serve de lição para que os torcedores do Santos não repitam o mesmo ato. Na visão dele, a equipe perder mando de campo não mudaria muita coisa. Depois de dar sua opinião, o presidente da comissão observou a concordância de todos os relatores em torno da decisão.
No total, o Santos foi multado em R$ 35 mil. A primeira punição diz respeito ao uso de sinalizadores, que gerou prejuízo de R$ 5 mil. Já a segunda sanção se refere ao arremesso de bombas, o que ocasionou multa de R$ 20 mil e um jogo com portão fechado. Para encerrar, o time da Vila ainda perdeu R$ 10 mil e mais uma partida sem torcida por conta das invasões.
Assim, o Peixe vai ter que entrar em campo sem torcida durante dois jogos da Copa do Brasil do ano que vem. Além disso, o clube terá que arcar com o valor total das multas. Vale destacar que o time pensa em recorrer da decisão tomada pelo STJD, mesmo que a expectativa fosse de uma punição muito pior por conta dos episódios na partida contra o Corinthians.
"Não tem como ficar totalmente satisfeito. O clube fez um trabalho muito bom de prevenção e repressão, principalmente identificando os invasores. Vou conversar com a diretoria. Não foi de todo ruim, mas esperávamos um resultado melhor. Vamos sentar e pensar na possibilidade de entrar com um recurso", disse o advogado Marcelo Mendes ao site 'GE'.
