Profissional foi demitido do Galo após eliminação na Copa do Brasil para o Afogados
Guilherme Assumpção Publicado em 30/03/2020, às 15h59
O início de temporada do Atlético Mineiro teve duas eliminações muito traumáticas que culminaram na demissão de diversos profissionais ligados ao futebol. Após se despedir da Copa do Brasil para o Afogados, o clube demitiu Rafael Dudamel e os dirigentes Rui Costa e Marques.
Depois de alguns meses afastado dos holofotes, Rui decidiu analisar seu trabalho à frente do Galo. Para ele, a urgência em contratar jogadores na sua chegada fez com que alguns erros de avaliação fossem cometidos.
“Falou-se muito sobre as contratações que eu fiz em 2019, principalmente os estrangeiros. Posso admitir que tenha havido uma precipitação. Quando cheguei havia uma urgência muito grande para contratar em algumas posições. O mercado estava fechado para jogadores brasileiros. Era difícil encontrar. Hoje, posso dizer que tínhamos uma lista que 90% dos jogadores detalhados eram brasileiros, mas eram infinitamente mais caros do que aqueles que nós trouxemos. Essa é a maior crítica que recebi durante a minha passagem, as contratações de 2019, são duas que o clube fez investimento e a outra é o Di Santo”, refletiu Rui Costa em entrevista à Rádio 98 FM.
No entanto, apesar de reconhecer os erros cometidos durante sua gestão, Rui também relembrou algumas contratações que foram importantes para a sequência de temporada do Atlético.
“Essas contratações (Lucas Hernández e Martínez) posso admitir que foi um equívoco, mas por outro lado elas me fizeram refletir muito e em 2020 nós mudamos o perfil de contratação, trouxemos jogadores mais jovens e com passagem em seleções, caso do Allan, Savarino, do Arana, jogadores jovens que trouxeram qualidade técnica para equipe”, analisou.
As categorias de base do time mineiro também foram tema da conversa com o ex-dirigente do Galo. Rui Costa elogiou bastante o trabalho desenvolvido na categoria desde sua chegada ao clube, já que implantou uma mudança de filosofia no projeto da base atleticana.
“Acho que deixamos uma base importante na base do Atlético. Foi um departamento que nós reforçamos muito. O Chávare está fazendo um trabalho espetacular. Implantamos a equipe de transição. Os erros passam muito pelos resultados, o que acontecem no campo é responsabilidade direta do executivo, mas eu vejo projeto que deixamos muito favorável para crescer e usufrui das conquistas”, finalizou.
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Jorge Sampaoli 
