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Futebol / COPA DE 98!

Ronaldo admite ter afetado a Seleção Brasileira após convulsão antes da final contra a França

Ex-jogador ainda disse que forçou Zagallo a colocá-lo como titular no confronto

Lucas Miluzzi Publicado em 20/03/2020, às 17h47 - Atualizado às 18h22

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Ronaldo um dos maiores artilheiros da Seleção Brasileira - GettyImages
Ronaldo um dos maiores artilheiros da Seleção Brasileira - GettyImages

A final da Copa do Mundo de 1998 contra a França ainda não foi digerida pelo povo brasileiro. A derrota avassaladora por 3 a 0 foi marcada por uma convulsão de Ronaldo horas antes da grande decisão da competição daquele ano. Esse tema gera polêmica até hoje e o ex-atacante revelou detalhes desse pesadelo que viveu.

Em entrevista a revista inglesa FourFourTwo, o craque lembrou de todos os acontecimentos daquele dia 12 de julho de 1998. Ele afirmou que não estava passando bem antes da partida e que depois do almoço decidiu"dar um descansada" e que após isso não lembrou de mais nada.

"Eu decidi dar uma descansada depois do almoço e a última coisa que me lembro é de deitar na cama. Depois disso, tive a convulsão. Acordei rodeado pelos jogadores e pelo Dr. Lídio Toledo. Eles não queriam me contar o que tinha acontecido", revelou.

Ele ainda deu maiores detalhes de como foi que recebeu a notícia de que tinha sofrido uma convulsão. Para ele, estava tudo normal e estava disposto para representar o país naquela grande final de 1998.

"Eu perguntei a eles se poderiam sair do quarto e ir conversar em outro lugar, porque eu queria dormir. Aí o Leonardo me levou para fazer uma caminhada no jardim do hotel e me explicou toda a situação. Ele me disse que eu não iria ser escalado para a final da Copa", continuou.

Ronaldo também confessou que foi atrás para fazer exames que comprovassem a normalidade de seu estado de saúde. Ele ainda relatou que teve uma conversa direta com Zagallo e impôs sua presença na decisão daquela Copa do Mundo.

"Só que meus exames médicos mostravam que eu não tinha nada de anormal. Era como se nada tivesse acontecido. Depois disso, a gente foi para o estádio, e o Zagallo havia dito que eu não jogaria. Eu estava com o resultado do exame na minha mão, e o Dr. Lídio Toledo me deu sinal verde para jogar. Aí eu cheguei no Zagallo no estádio e disse: 'Eu estou bem. Não estou sentindo nada. Aqui estão os exames e está tudo bem. Quero jogar", confessou.

Por fim, o ex-jogador admitiu que atrapalhou a equipe naquele momento e que talvez a melhor maneira de evitar aquela derrota tivesse sido ter ficado de fora do jogo. Mesmo assim, ele alegou que gostaria de representar o país e não queria deixar o Brasil em uma das partidas mais importantes da história.

"Eu não dei alternativa a ele. Ele não teve escolha que não aceitar minha decisão. E então eu joguei. Só que talvez eu tenha afetado o time todo, porque minha convulsão certamente foi algo assustador. Não é algo que você vê todos os dias. Em todo caso, eu tinha um dever com o meu país, e não queria perder esse jogo. Eu tinha a minha honra, e sentia que deveria jogar. É claro que não foi uma das melhores partidas da minha carreira, mas eu estava lá para cumprir meu dever", concluiu.


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