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Futebol / CASO RONALDINHO

Ronaldinho e Assis pagaram R$ 30 mil por cada passaporte adulterado, revelam depoimentos

O ex-jogador e seu irmão afirmaram para as autoridades paraguaias que receberam os passaportes de presente

Gabriela Santos Publicado em 17/03/2020, às 08h37

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Ronaldinho e Assis pagaram R$30 mil por cada passaporte adulterado - Twitter
Ronaldinho e Assis pagaram R$30 mil por cada passaporte adulterado - Twitter

Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, pagaram US$ 6 mil (cerca de R$ 30 mil) cada passaporte adulterado usado pelos dois para entrar no Paraguai, em quarto de março. A informação foi revelada em depoimentos de envolvidos no caso e inicialmente publicada no site do Globo Esporte.

Os passaportes adulterados foram comprados em dinheiro vivo pela empresária paraguaia Dalia Lopez. Ela foi a responsável por promover a ida de Ronaldinho e Assis ao Paraguai, para um evento beneficente.

Um dos depoimentos divulgados pelo Globo Esporte é de Iván Ocampos Miño, de 31 anos, que se classificou como uma pessoa muito próxima da família de Dalia. Em vários trechos do depoimento, tomado pelo Ministério Público do Paraguai no último dia 12 de março, ele se refere a ela como tia.

Ocampos disse no depoimento que teve contato com Bernardo Arellano, um funcionário do departamento de Imigração do Paraguai, e que cobrou 6 mil dólares por cada documento adulterado. Ele também disse que, além dos passaportes do ex-craque e seu irmão, Arellano também teria confeccionado o documento de Wilmondes Lira, empresário brasileiro que apresentou Assis a Dalia Lopez, e que está preso no Paraguai.

O outro depoimento foi feito por Sebastian Medina, amigo de Iván Ocampo e o responsável por tê-lo apresentado Bernado Arellano, o funcionário do setor de Imigração do Paraguai. Segundo Medina, Arellano chegou a ameaçar eles dois com um revólver para que eles não o entregassem para as autoridades paraguaias.

A empresária Dalia Lopez, que é acusada pelas autoridades do Paraguai de liderar um esquema milionário de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos, está foragida desde o dia 7 de março, quando sua prisão foi decretada. Ronaldinho e Assis estão presos desde o dia 6 de março por usarem documentos adulterados ao entrarem no país.

Nesta terça-feira, 17, o Ministério Público irá iniciar a perícia nos aparelhos celulares de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, buscando alguma evidência para entender se há algum envolvimento deles com Dalia Lopez. Desde que o ex-jogador e seu irmão entraram no Paraguai usando passaportes e identidades adulteradas, 15 pessoas já foram presas.

A defesa dos irmãos já tentou três recursos para tirá-los da Agrupación Especializada, complexo da Polícia Nacional do Paraguai, que abriga 194 detentos. As três apelações da defesa foram recusadas. Os advogados de Ronaldinho e Assis e negam que eles tenham cometido qualquer crime e consideram a prisão deles abusiva, arbitrária e exagerada. Os dois afirmaram para as autoridades paraguaias que receberam os passaportes de presente.


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