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Futebol / DERROTA JUDICIAL

Rogério Caboclo é impedido de assumir cargos fora do Brasil

Caboclo está afastado da presidência da CBF desde 2021 devido a denúncias de assédio; julgamento sobre nova denúncia ocorrerá na quinta-feira, 24

Redação Publicado em 23/02/2022, às 16h38

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Lucas Figueiredo/CBF/Flickr - Posse de Rogério Caboclo na CBF
Lucas Figueiredo/CBF/Flickr - Posse de Rogério Caboclo na CBF

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, sofreu mais uma derrota judicial. Caboclo apresentou recurso para evitar que a penalidade aplicada pela CBF englobasse cargos internacionais, que foi rejeitado no Comitê de Apelação da Fifa. No atual cenário, ainda é possível recorrer da decisão pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). As informações são do portal "GE".

Inibido de integrar qualquer órgão esportivo a nível global, Caboclo também perdeu seu cargo no Conselho da Conmebol. Em setembro de 2021, a Assembleia Geral da CBF decidiu suspendê-lo de suas atividades por 21 meses devido a denúncias de assédio moral e sexual feitas por uma funcionária da organização esportiva.

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Além das penalidades estabelecidas, válidas até março de 2023, o ex-dirigente foi obrigado a pagar 1 mil francos suíços (aproximadamente R$ 5,4 mil) para custear o processo jurídico. Quanto à decisão de reprovação do recurso, a Fifa esclareceu os fundamentos da mesma à CBF e ao ex-presidente da instituição, que teve consentimento de Neil Eggleston, líder do Comitê de Apelação.

JULGAMENTO NESTA SEMANA

Na quinta-feira, 24, Rogério Caboclo será mais uma vez julgado pela Assembleia Geral da CBF sob nova acusação: uma denúncia feita por Fernando França, diretor de Tecnologia da Informação da entidade, de assédio moral. A punição terá duração de 20 meses, caso seja deferida, o que impediria Caboclo de assumir o comando da organização novamente, pois extrapolaria o período total de seu mandato.

Caboclo e Bolsonaro
Gianni Infantino (dirigente da Fifa), o presidente da República Jair Bolsonaro e Rogério Caboclo (Créditos: Lucas Figueiredo/CBF/Flickr)

Diante das circunstâncias, uma nova eleição deve ser instaurada para decidir quem assumirá a presidência da CBF, cuja participação será exclusiva aos oito vice-presidentes da entidade. Caboclo ainda possui mais duas denúncias de assédio moral e sexual que não foram investigadas pela Comissão de Ética. Ambas foram feitas por ex-funcionárias do órgão esportivo.