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Futebol / SELEÇÃO CHINESA

Ricardo Goulart se naturaliza chinês e sonha com seleção asiática: "Vou fazer de tudo para disputar a Copa"

Atacante ex-Cruzeiro e Palmeiras pode ser convocado para as Eliminatórias da Copa do Mundo, em 2020

Gabriela Santos Publicado em 18/12/2019, às 15h05

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Ricardo Goulart sonha com Seleção Chinesa - GettyImages
Ricardo Goulart sonha com Seleção Chinesa - GettyImages

O processo de naturalização de Ricardo Goulart foi concluído. Agora, o atacante ex-Cruzeiro e Palmeiras está disponível para defender a Seleção da China e sua primeira convocação pode estar próxima.

Entre fevereiro e março, acontecerá a convocação para o início das eliminatórias da Ásia para a Copa do Mundo de 2022, no Catar.

Ao site do Globo Esporte, o atacante que voltou a defender o time chinês Guangzhou Evergrande - após uma rápida passagem pelo Palmeiras – está na expectativa de defender a seleção asiática em uma Copa do Mundo. A única participação da China em uma Copa do Mundo foi em 2002, quando caiu na chave do Campeão Brasil.

“Estou animado. Vamos tentar colocar a seleção na Copa do Mundo de 2022. Vou fazer de tudo para conseguir isso e disputar a Copa. Para mim, vai ser muito gratificante. É um país que me acolheu muito bem. (...) O ano de 2020 promete muito. Vamos focar bastante nesta pré-temporada para que o nome esteja na lista para a qualificação”, comentou com o portal.

Quase cinco anos no país, Goulart chegou à China em 2015, com o bicampeonato Brasileiro com o Cruzeiro na bagagem. Na primeira temporada, conquistou o título do Campeonato Chinês, além de ser eleito o melhor jogador do torneio.

A única convocação pela Seleção Brasileira foi em 2014, então comandada por Dunga, quando ainda atuava no Brasil, para os amistosos contra Colômbia e Equador. Como partidas amistosas não são consideradas oficiais, o jogador pode mudar de nacionalidade.

"Sempre me coloquei à disposição da seleção brasileira, mas acabei não sendo optado”, completou.

Para se naturalizar chinês, a Fifa exige que o atleta more por cinco anos, no mínimo, no país. Em 2020, Goulart completa esse tempo na China.


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