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Futebol / SÃO PAULO

“Resposta em campo”: Igor Gomes sobre críticas no São Paulo

Meia do São Paulo, Igor Gomes explicou como atua em diversas posições pelo time e sua maneira de lidar com as críticas da torcida; tricolor venceu o Santos na última segunda-feira, 2

Redação Publicado em 03/05/2022, às 11h45

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Igor Gomes, do São Paulo - Rubens Chiri/SaoPauloFC/Flickr
Igor Gomes, do São Paulo - Rubens Chiri/SaoPauloFC/Flickr

Igor Gomes, do São Paulo, revelou como lida com as críticas por parte da torcida após conquistar a vitória sobre o Santos em clássico pelo Brasileirão, na última segunda-feira, 2. Além disso, o meia também detalhou os diversos papéis que desempenha em campo pelo tricolor e a responsabilidade de ficar com o “trabalho sujo”:

“Trabalho sujo é fazer mais que um papel. Você abdica da sua característica”, ressaltou. “Dentro do jogo eu participo de várias posições, muitas vezes na beirada, às vezes de primeiro volante, de 10, pela direita, pela esquerda. Essa versatilidade requer concentração muito grande. É difícil virar essa chave tantas vezes num jogo só”.

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Cria da base são-paulina, Igor aproveitou para comentar sobre sua relação com Rogério Ceni e como é fiel ao seu estilo de comando, embora tenha revelado que prefere atuar em sua posição original: “Ele fala que eu tenho gás para fazer isso e atacar. É extremamente desgastante, não é sempre que vou conseguir. Eu prefiro jogar”.

Igor ainda completou: “Ele viu esse potencial em mim, ele perguntou se eu faria. Eu falei: ‘Professor, se é isso que você quer que eu faça, eu faço da melhor maneira’. Ele me passa a segurança, me deu tarefas. Eu tenho chefe, ele fala, eu tenho que fazer”. Sobre a rejeição de parte da torcida, o jogador se mostrou tranquilo.

Igor Gomes, do São Paulo
Igor Gomes, do São Paulo (Créditos: Rubens Chiri/São Paulo FC/Flickr)

Não é fácil lidar com isso, mas meu foco é no dia a dia e sei o que posso render, o papel que faço hoje. Estou seguro”, reforçou o camisa 26. “Torcedor está aqui para bater palma e vaiar. Se eles vão me elogiar ou criticar, não cabe a mim. É ruim conviver com isso, mas o que não mata fortalece”.

O jogador também reconheceu que as cobranças da torcida fazem parte da profissão. “Sei que tenho carinho de grande parte da torcida, tem minoria que às vezes não entende, alguma falta de empatia comigo, não tenho nada contra. Eu durmo tranquilo. Jogar em time grande é assim, estou acostumado, me afeta muito pouco. Pode falar, a minha resposta vai ser dentro de campo sempre”, concluiu.