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Futebol / PENDURAR AS CHUTEIRAS

Rafael Sobis, ex-Fluminense, fala sobre aposentadoria: "Chega uma hora que não tem como"

Atacante que hoje defende o Ceará afirmou que joga no máximo só até o final de 2021

Izabella Macedo Publicado em 28/03/2020, às 17h36

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Rafael Sobis fala sobre aposentadoria - Divulgação/Ceará/Felipe Santos
Rafael Sobis fala sobre aposentadoria - Divulgação/Ceará/Felipe Santos

Após contribuir ao máximo com os clubes, é natural que os jogadores já comecem a planejar e a pensar sobre a aposentadoria dos gramados. Esse foi o assunto abordado pelo ex-jogador do Fluminense, Rafael Sobis, em entrevista ao site FOX Sports.

"Chega uma hora que não tem como. Vou até o fim deste ano ou do ano que vem", disse antes de completar.

"Se render bem, se não tiver lesões, se for produtivo, posso me abrir para outros clubes ou seguir no clube que estou. Jogadores com 33 ou 34 só fazem contrato de um ano. É melhor para o jogador e clube. Quem sabe no fim do ano?", concluiu.

Sobis começou a carreira no Internacional e lá se firmou como um dos grandes ídolos da torcida, principalmente depois de ter conquistando duas Libertadores, em 2006 e 2010.
Pelo Fluminense, o atacante também teve uma ótima passagem e foi campeão do Brasileirão em 2012. Seu último clube foi o Cruzeiro, onde conquistou duas Copas do Brasil.
Aos 34 anos, Sobis atua hoje pelo Ceará.
Na mesma conversa, o jogador relembrou sua quase contratação pelo Corinthians e explicou os fatores que culmiraram na não realização do acordo.
“Por muitos fatores (não joguei no Corinthians), o fato dele não jogar é porque não queira, talvez o clube nunca ligou. Muitas coisas influenciam para ir. Joguei na base do Corinthians. Eu não fiquei porque fugi”, contou.
“Quando completei 16 anos poderia assinar contrato, ofereceram o contrato, não vou citar as pessoas, já tem 20 anos, eles me obrigaram a levar meus pais a assinar. Eu seria 100% do Corinthians. Faltaria com lealdade ao meu empresário. Aí fugi para ir à Justiça. Eu fui leal. Não sei se afetou, tive uma carreira boa, mas não quer dizer que não seria boa (se ficasse). Fui leal. A história foi que falei que ia lavar a roupa para lavar e nunca mais voltei”, finalizou.

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