PSG terá que tomar uma decisão complicada envolvendo o já balançado no cargo Mauricio Pochettino, principalmente depois da eliminação na Champions
O PSG terá que lidar com um dilema nos próximos dias. Acontece que de acordo com as informações do jornal francês "L'Equipe", se o clube decidir pela demissão de Mauricio Pochettino, que está balançando no cargo especialmente depois da eliminação na Champions League, terá que desembolsar mais de 20 milhões de euros, cerca de R$ 108 milhões.
Além do fato da quebra de contrato com o treinador, que é válido até junho de 2023, ainda existe uma multa para a comissão técnico do argentino. Diante disso, Jesús Pérez, que recebe cerca de 80 mil euros por mês, Miguel D'Agostino e Toni Jiménez, que recebem 50 mil euros, e o filho de Pochettino, Sebastiano, que ganha 20 mil euros mensais teriam que ser incluídos nessa conta.
Isso sem falar que o comandante do PSG é o mais bem pago do Campeonato Francês, com um salário bruto de 1,1 milhão de euros, aproximadamente R$ 5 milhões, valor esse que é mais que o triplo que os 330 mil euros, cerca de R$ 1,7 milhões mensais que Jorge Sampaoli recebe por estar à frente do Olympique de Marselha, por exemplo.
Além do grande impacto econômico que o PSG teria com a demissão do treinador, o jornal ainda aponta que o clube considera que Pochettino teve tempo mais do que o suficiente para fazer o time jogar do jeito que havia proposto em sua contratação, mas que o golpe duro sofrido no campeonato nacional acabou eliminando todas as chances de ele se redimir.
Pochettino chegou na equipe parisiense há pouco mais de um ano para substituir Thomas Tuchel e desde então nunca teve seu trabalho aprovado por unanimidade pelos torcedores e nem por parte da diretoria. Na temporada anterior, além de ter sido eliminado nas semifinais da Champions League, o treinador ficou com o vice do Campeonato Francês, faturado pelo Lille.
Mauricio Pochettino: 'Não é aceitável' https://t.co/M26Ux7Zpc5
— Paris Saint-Germain (@PSGbrasil) March 20, 2022
Já nesta temporada, ainda que esteja na liderança isolada da Ligue 1, com 13 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, a queda precoce nas oitavas da Liga dos Campeões para o Real Madrid e a eliminação na Copa da França, dentro de casa, pesam muito contra o treinador, que imediatamente lidou com os pedidos dos torcedores por sua saída.