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Futebol / WATFORD

“Provavelmente há um jogador gay ou bissexual em cada time de futebol”, diz atacante inglês

Troy Deeney, do Watford, também encorajou os jogadores a falarem abertamente sobre homossexualidade

Damaris Andrade Publicado em 15/06/2020, às 15h55

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Deeney também já se posicionou contra o retorno da Premier League no momento - Getty Images
Deeney também já se posicionou contra o retorno da Premier League no momento - Getty Images

Em junho, ocorrem em diversos países Paradas do Orgulho LGBT+. O mês foi escolhido em homenagem às Revoltas de Stonewall, que aconteceram nos Estados unidos em 1969, quando o país tinha uma cruel legislação anti-LGBT.

Em entrevista ao podcast da BBC, Grounded with Louis Theroux, Troy Deeney, atacante do Watford, fez uma declaração um tanto quanto polêmica.

Eu falo para ficar registrado que provavelmente há um jogador gay ou bissexual em cada time de futebol”, disse ele.

Eu acho que as pessoas gays ou dessa comunidade definitivamente estão muito preocupadas em ter que assumir a responsabilidade de serem as primeiras. Acho que uma vez que o primeiro falar, haveria muito mais”, continuou.

Deeney também encorajou os companheiros e outros jogadores a falarem abertamente sobre a homossexualidade, pois acredita que não se posicionar é um fardo pesado para ser carregado.

Se alguém aparecesse e dissesse isso, eu realmente acredito que na primeira semana pelo menos 100 pessoas diriam 'eu também’. Acho que agora existe uma plataforma maior do que nunca para ser um atleta gay de qualquer natureza", alegou Deeney

"Também me pergunto por que as pessoas se aposentam do futebol, do rugby, ou qualquer outro esporte, e depois falam 'eu sou gay'... sinto que deve ser um fardo muito pesado para carregar por toda a sua carreira esportiva”, afirmou.

Troy Deeney não foi o único a falar sobre o assunto. Olivier Giroud, do Chelsea, compartilha da mesma opinião do atacante do Watford, e Toni Kroos e Jurgen Klopp também já comentaram sobre a homossexualidade e o futebol.

Enquanto o futebol masculino ainda vive estigma sobre a homossexualidade, o feminino se mostra mais avançado, com atletas abertamente assumidas. Megan Rapinoe, por exemplo, é casada com a ex-jogadora de basquete Sue Bird, e ambas usam suas visibilidades na mídia para defender a causa LGBT+.

Mas no esporte masculino, o futebol não é o único que sofre com a falta de diálogo sobre a homossexualidade. Nos Estados Unidos, poucos atletas de esportes como basquete e futebol americano são assumidos, e quando decidiram falar suas verdades, foram depois da aposentadoria.

Na NFL, temos nomes como Ryan O’Callaghan e Roy “Sugar Bear” Simmons, que se assumiram homossexuais após colocarem um ponto final na carreira como jogador. Já Michael Sam, que declarou sua sexualidade enquanto ainda estava na universidade, e se tornou o primeiro jogador abertamente gay a ser convocado por uma equipe da NFL.

Entretanto, Michael Sam foi cortado antes mesmo de conseguir um lugar oficial na lista, mas ele não desistiu da carreira. Por dois anos, jogou no Montreal Alouettes, fazendo dele o primeiro jogador abertamente gay da história da Liga Canadense de Futebol.


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