Presidente do Santos revela que Jorge Sampaoli esperou pela saída de Jorge Jesus do Flamengo: "Ficou à espera"
Treinador argentino tinha o desejo de comandar a equipe carioca nesta temporada
Izabella Macedo Publicado em 22/06/2020, às 15h39
Presidente do Santos revela que Jorge Sampaoli esperou pela saída de Jorge Jesus do Flamengo - Bruno Cantini / Agência Galo / Atlético / Fotos Públicas
Exigências demais fizeram com que muitos clubes desistissem do argentino, que ficou um período desempregado.
Um possível destino de Sampaoli era o Flamengo e entrevista ao site FOX Sports, o presidente do Santos, José Carlos Peres, contou detalhes sobre esse momento de negociação.
O mandatário iniciou revelando que treinador Jorge Sampaoli aguardava uma possível saída de Jorge Jesus do Flamengo, já que tinha planos de treinar a equipe carioca nesta temporada.
"A passagem do Sampaoli pelo Santos foi um sucesso. É um excelente treinador, que conseguiu levar-nos ao vice-campeonato. O único problema foi ele não ter tido paciência para cumprir mais um ano de contrato que tinha conosco e ofereceu-se a outras equipas. Queria ganhar mais e nós não tínhamos condições para isso. Ofereceu-se ao Palmeiras, Atlético Mineiro e ficou à espera que o Jorge Jesus deixasse o Flamengo, também", disse.
Jorge Sampaoli acertou com o Atlético-MG em março deste ano enquanto Jorge Jesus segue firme no comando do Flamengo depois de renovar seu vínculo por mais um ano.
Em sua justificativa, Sampaoli argumenta que o Alvinegro Praiano o deve três parcelas de um acordo que haviam feito sobre direitos de imagem.
Logo que firmou o vínculo com o argentino no ano passado, o Peixe assinou contrato com uma empresa do treinador para o pagamento de US$ 1,224 milhão, valor que seria dividido em 24 parcelas, prazo este relacionado ao contrato do treinador, que duraria até o final de 2020.
O técnico diz que as parcelas são referentes aos meses de outubro, novembro e dezembro não foram pagas, já a do último mês é proporcional a dez dias de trabalho, antes de ele se demitir.
Além desta cobrança, o comandante teria outra ação na Justiça do Trabalho, a qual ele cobra um valor de R$4 milhões, ligados a premiações e verbas de acordos trabalhistas entre ambas as partes.
Em resposta, o Santos defende que o fato de Jorge ter se demitido em um prazo anterior a rescisão, permite com que o clube não arque com os valores de indenização que estão sendo solicitados pelo profissional.
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