Após possíveis saídas de Chelsea e Manchester City, presidente do Real Madrid comentou o fim da Superliga
Um dos responsáveis por gerar uma das maiores discussões da história do futebol europeu, Florentino Perez abriu o jogo sobre o fim da Superliga. Em entrevista ao "L'Équipe", o presidente do Real Madrid comentou as possíveis saídas de Manchester City e Chelsea do bloco.
De acordo com o cartola, mesmo que a dupla inglesa deixe de participar da Superliga, a ideia é de que ela continue sendo colocada em prática. Segundo o dirigente do Real Madrid, não é porque os dois gigantes ingleses vão deixar o grupos dos 12, que a competição vai ter um fim.
Florentino Perez garantiu que nenhum clube foi pressionado a entrar no torneio e que a ideia segue firme entre os principais presidentes dos times europeus: "Não. A situação é tão grave que todos concordam em realizar esse projeto e buscar uma solução. Ninguém foi pressionado".
O presidente do Real Madrid também deixou claro que não é contra a Champions League ou o futebol, pelo contrário. Segundo o espanhol, os 12 principais clubes da Europa querem salvar o esporte e modernizá-lo para manter a categoria em alto nível.
"Não somos contra o futebol, queremos salvá-lo. A UEFA vem trabalhando em um novo formato até 2024 que ninguém entende. Mas se não fizermos nada, em 2024, estaremos todos mortos. A equação hoje é reformar ou morrer e o presidente da UEFA prefere morrer", concluiu.
A Superligachegou para abalar as estruturas do futebol e tentar mudar tudo o que sabemos em relação a competições de clubes. Tentando passar por cima de Uefa e Fifa, 12 gigantes europeus se reuniram com a intenção de criar uma competição economicamente mais atrativa para clubes como Chelsea e Manchester City, por exemplo.
No entanto, os dois citados acima, podem acabar não seguindo na ideia, que atualmente é liderada e bancada por Manchester United, Real Madrid e Juventus. De acordo com informações do “The Guardian”, a dupla apenas se uniu aos outros dez clubes por medo de ficar fora de um negócio que poderia ser extremamente rentável para eles.
A publicação destaca, que Chelsea e Manchester City não estariam dispostos a bancar tudo para dar sequência a competição. Ainda de acordo com a informação do jornal inglês, mais da metade dos 12 clubes da Superliga não estariam dispostos a correr os severos riscos que a Uefa prometeu para as equipes que abdicassem de torneios como Champions e Europa League.
Além disso, as manifestações dos torcedores de Blues e Citizens contra a criação de uma das ligas mais polêmicas já inventadas. Grande parte da torcida de City e Chelsea foram as ruas deixar claro toda a sua insatisfação com a situação proposta pelos outros gigantes europeus para a origem de uma liga independente de entidades futebolísticas.