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Futebol / COPA DO MUNDO

Presidente do PSG é alvo da Justiça Suíça

Presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi é alvo do Ministério Público da Justiça da Suíça por “acordo corrupto” em caso que envolve a Copa do Mundo

Redação Publicado em 09/03/2022, às 12h53 - Atualizado às 13h35

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Presidente do PSG é alvo da Justiça Suíça - GettyImages
Presidente do PSG é alvo da Justiça Suíça - GettyImages

Presidente do PSG e da companhia beIN Media, Nasser Al-Khelaifi foi alvo do Ministério Público da Justiça da Suíça nesta terça-feira, 8. As autoridades pediram 28 meses de prisão efetiva para o mandatário do clube francês. Junto com Jerôme Valcke, ex-secretário geral da Fifa, Nasser é suspeito de um “acordo corrupto” para que a empresa midiática obtivesse os direitos de transmissão das edições de 2026 e 2030 da Copa do Mundo.

Ambos não podem ser condenados por corrupção privada e o caso foi definido pelas autoridades como “suborno”. Após acordo com o presidente do PSG, a entidade máxima do futebol mundial retirou sua queixa sobre o episódio há dois anos, em janeiro de 2020. A Justiça da Suíça solicitou 35 meses de prisão para Valcke.

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Segundo as acusações do primeiro julgamento, o Tribunal Penal Federal da Suíça alegou que Valcke apoiou o acordo pelos direitos de transmissão dos Mundiais à beIN Media em troca de uma mansão na Sardenha, Itália, no fim de 2013. O imóvel foi adquirido por cinco milhões de euros por uma empresa que pertence a Al-Khelaifi.

Poucos meses depois, em abril de 2014, a Fifa assinou o acordo com a beIN para os direitos de transmissão das Copas de 2026 e 2030 para o norte do continente africano e Oriente Médio. De acordo com o ex-secretário da Fifa, ele pediu ajuda ao bilionário para financiar a residência.

Presidente do Paris Saint-Germain
Nasser Al-Khelaifi, presidente do Paris Saint-Germain (Crédito: GettyImages)

Os acusados foram absolvidos no primeiro julgamento, que aconteceu em 2020. Diferente do julgamento inicial, a promotora federal, Cristina Castellote, pediu o cumprimento das prisões de Nasser Al-Khelaifi e Jerôme Valcke. A Justiça da Suíça acusou os dois de “gestão desleal” e aponta que o acordo pelos direitos de ransmissão prejudicou a Fifa.