Clube mineiro foi rebaixado para a segunda divisão da competição nacional e no momento está na zona de rebaixamento da Série B
Redação Publicado em 14/10/2020, às 18h33
Desde antes ser eleito como novo presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues sem adotou um discurso para reerguer o clube que ficou desfalcado por conta das atitudes das gestões anteriores.
Mesmo com a queda para a Série B e estando na zona de rebaixamento da mesma, próximo da Série C, o mandatário ainda segue otimista quanto ao retorno da Raposa para Série A do Campeonato Brasileiro.
No entanto, Sérgio tem um problema muito maior para lidar do que a queda da equipe, que é a parte financeira, que mexe com todos os cantos da Raposa e precisa estar sobrevivendo financeiramente e mantendo o funcionamento do clube.
Para dar um certo fôlego e algo em que o torcedor possa se apegar, Sérgio Santos Rodrigues lembrou, em entrevista aos canais FOX Sports, o caso do América-MG.
Na oportunidade, o time saiu da zona do rebaixamento no primeiro turno da Série B em 2019, ficando até a última rodada com chances reais de acesso.
"É claro que a gente quer e batalha pelo acesso ainda, e sabemos que é possível. A gente tem o exemplo local, o América, no ano passado chegou no returno na zona do rebaixamento e fez uma campanha que só não terminou com a classificação na última rodada porque teve uma infelicidade dentro de casa, perdeu para um clube que já estava rebaixado. A gente vai trabalhar e nosso foco total é na Série A", disse.
O presidente ainda disse que tem um "Plano B" caso a Raposa não chegue até a Série A e que ele serviria para sobreviver financeiramente. A venda de jogadores e patrimônios do clube é a aposta para manter o nome do Cruzeiro vivo.
"O Cruzeiro é um time que tem mais de meio bilhão em patrimônio, temos muitos jovens, somos o time com mais minutagem de jogadores Sub-23 e Sub-20 na Série B. Vários com propostas que já chegaram, e que a gente recusou. Então, se a gente não tiver esse acesso, repito que a gente não quer nem pensar nisso, mas, se isso acontecer, é claro que a gente vai ter que utilizar esses outros ativos que o Cruzeiro tem, sejam imobilizados ou mobilizados, para buscar essa nova forma de captação de recursos e, claro, também readequar a dívida, como a gente fez agora em algumas da Fifa. A ideia é encaixar a dívida dentro do nosso fluxo", contou.
Atualmente, o Cruzeiro tem uma dívida de aproximadamente R$ 1 bilhão entre processos trabalhistas, débitos tributários e outros credores. O clube tenta solucionar tudo isso para poder voltar aos trilhos e tentar se reerguer.
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