Mandatário está preocupado com a arbitragem durante o Campeonato Brasileiro
Diante das reclamações por conta da arbitragem durante o Campeonato Brasileiro, o presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara está preocupado.
O Galo entra em campo nesta segunda-feira, 19, contra o Bahia e busca retomar a liderança do torneio.
O mandatário sente que o protocolo da atuação do o árbitro de vídeo (VAR) precisa ser discutido.
Sérgio Sette Câmara defende uma maior transparência do processo, que contaria com a liberação dos áudios e vídeos da cabine do VAR para o acesso dos clubes e público em geral logo após a realização das partidas.
"O que se busca, na verdade, é o aperfeiçoamento e transparência total do processo do árbitro de vídeo", disse em contato com o site "Globo Esporte".
"Na minha opinião, tinha que acontecer liberação imediata dos áudios e videos do VAR após a realização das partidas. Isso daria uma transparência muito maior", completou.
O que deixou o presidente com um pé atrás neste quesito foi a visita do São Paulo na CBF na semana passada, na qual resultou em mudança na escala de arbitragem na partida entre o Tricolor paulista e o Grêmio, disputada no último fim de semana.
O responsável por operar o VAR foi trocado, era Rodolpho Toski Marques e passou para ElmoAlves Resende Cunha. Toski havia sido criticado pela diretoria do São Paulo na atuação em campo no empate com o Fortaleza, na Copa do Brasil.
A equipe paulista também queria que o árbitro do jogo diante do Grêmio, Rafael Traci, fosse substituído.
A crítica contra Traci foi justamente sobre sua atuação no VAR durante o jogo contra o Atlético-MG, no qual Luciano teve um gol anulado por impedimento após intervenção da tecnologia.
O presidente da comissão de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, afirmou que Traci errou no posicionamento da linha de impedimento, anulando um gol legal no Mineirão.
"O Peru (após o jogo contra a Seleção Brasileira) não reclamou tanto da arbitragem? A Conmebol liberou os áudios e vídeos logo após a partida. Defendo que seja feito assim na CBF", pediu Sette Câmara.
Traci foi mantido na partida entre São Paulo e Grêmio.
Porém, para Sette Câmara, o árbitro entrou em campo sob pressão pelas cobranças da diretoria do clube do Morumbi.
É a falta de bom senso da CBF, na visão do dirigente mineiro, que também é vista na partida Bahia x Atlético-MG, em Salvador, que fecha a 17ª rodada.
O árbitro de campo, Anderson Daronco, e seus dois assistentes pertencem à Federação Gaúcha; o árbitro do VAR, Daniel Nobre Bins, e seus dois auxiliares, também.
"São alguns pontos a se colocar. Foi estranho a comitiva do São Paulo ir na CBF e a CBF tirar o árbitro de vídeo. O substituto cometeu erros no jogo que prejudicaram o Grêmio. Parecia que ele estava pressionado. Outro ponto é que faltou bom senso da CBF na escalação da arbitragem do jogo do Atlético (contra o Bahia). Não estou colocando em dúvida a lisura dos árbitros que irão apitar hoje. Mas faltou bom senso da CBF em escalar árbitros do mesmo estado do clube que briga com o Atlético pela liderança do campeonato (Internacional)", finalizou.
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