Mandatário revelou que a entidade está alinhada quanto ao processo de volta do futebol e optarão pela segurança de todos
Pedro Ungheria Publicado em 22/06/2020, às 07h47
A volta do Campeonato Carioca acendeu uma luz no coração dos torcedores brasileiros! Muitos começaram a especular a possibilidade de uma retomada gradativa do calendário futebolístico, mas, ao que tudo indica, isso não está nem um pouco perto de acontecer.
Em uma recente entrevista para a FoxSports, durante a atração noturna A Última Palavra, do último domingo, 21, o atual Presidente da Comissão de Médicos da CBG, Dr. Jorge Pagura, afirmou que a intenção de ter o Campeonato Brasileiro nunca deixou de existir, porém, estaria cometendo um erro em dizer que já existe alguma programação para isso.
“Quem falar em data vai errar. O Supremo Tribunal Federal delegou às prefeituras a decisão, e às autoridades sanitárias locais, a decisão da abertura de acordo com a sua curva epidemiológica, de acordo com as vagas de UTI, de acordo com a disponibilidade do sistema de saúde”, disse ele.
Ainda justificando seu argumento, Jorge deixou claro que, mesmo fora das datas estipuladas, o ideal seria que inicialmente os Estaduais fossem acontecendo, de acordo com a realidade de cada Estado e, com isso, passado o pior, o Brasileirão pudesse ser inserido no calendário esportivo.
“Então como vamos ter os Estaduais antes e temos todo esse problema que estamos sentindo aí, você pode liberar e depois retroagir porque vai depender muito da curva, então ainda não temos data, mas nós vamos começar sim”, começou por dizer.
Em conversa com o atual presidente da CBF, Rogério Caboclo, Pagura ainda afirmou que os mandatários estão decididos de que nada será colocado a frente da saúde e da segurança dos envolvidos nos eventos futebolísticos. Por isso, estão dispostos a esperar o melhor momento para tomar todas as atitudes com muita responsabilidade.
“O presidente Rogério Caboclo diz assim: nós vamos jogar o Campeonato Brasileiro, mas vamos jogar com segurança. E sem forçar absolutamente nada. Nós, médicos, somos treinador para salvar...nós entendemos isso, mas a prioridade é a saúde, a integridade física não só do atleta. Temos que aguardar o sinal verde. Vamos trabalhar com uma segurança muito grande, apesar de jogarem sem máscara. Faremos com segurança e com um palavra-chave: responsabilidade", completou.
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