Atacante compartilhou mensagens que recebeu em uma rede social, antes de jogo pelo Campeonato Inglês
No último domingo, 12, a polícia da Inglaterra prendeu um menino de 12 anos por ameaças racistas. No fim de semana, o atacante marfinense Wilfried Zaha, do Crystal Palace, compartilhou as mensagens que recebeu em seu perfil do Instagram.
A ameaça incluía uma citação ao grupo de supremacia branca Ku Klux Klan, que seria chamado caso o jogador marcasse um gol na partida de domingo, contra o Aston Villa, pelo Campeonato Inglês. Zaha compartilhou as mensagens em suas redes sociais e logo os investigadores começaram as buscas, que levaram ao garoto de 12 anos, em Solihull, região de Midlands. A ação foi divulgada pela polícia da Inglaterra.
“Nós fomos alertados sobre uma série de mensagens racistas enviadas a um jogador de futebol hoje e depois de buscas e verificações, nos prendemos um garoto”, diz a polícia, em nota.
Antes da bola rolar, Zaha se ajoelhou ao escutar o apito inicial, em forma de protesto contra o racismo também adotado pela Premier League.
Roy Hodgson, diretor do Crystal Palace, condenou as ameaças que Zaha recebeu. Em um post no Twitter, o clube manifestou revolta com o episódio: “É uma desgraça absoluta e não deveria estar acontecendo. Estamos com você”.
O Aston Villa também lamentou o ocorrido:
“Nós lamentamos estas mensagens racistas repulsivas enviadas a Wilfried Zaha. Condenamos todas as formas de racismo e discriminação e estamos juntos com o Crystal Palace”, escreveu o clube no Twitter.