Patrocinado pela Parmalat, na época, o Verdão ficou perto de oficializar a negociação
Pedro Ungheria Publicado em 09/04/2020, às 09h00
Os anos de 1990 para os torcedores do Palmeiras, sem dúvidas, foram os melhores. Conhecida como uma das ‘eras de ouro’ comandada pela Parmalat, os torcedores tiveram motivos de sobra para sorrir à toa.
Porém, um dos auges desta época foi mais precisamente em setembro de 1992. Na ocasião, sem jogar por 15 meses devido a suspensão por uso de cocaína, o craque de 31 anos estava livre para voltar a jogar, mas, não tinha interesse que fosse no Napoli da Itália.
Logo, o Alviverde entrou em jogo e por meio de José Carlos Brunoro, diretor de esportes da Parmalat, propôs uma negociação em que o camisa 10 argentino jogasse um tempo no Brasil e logo depois desembarcasse na Argentina, no Boca Jrs, seu time de coração.
Porém, não acabou dando certo. Para Maradona, a marca estava disposta a ganhar mídia em cima do seu nome, por isso, acabou concretizando a transferência para o Sevilla, da Espanha.
Na Europa, ele reencontraria o compatriota Carlos Bilardo, seu treinador na conquista da Copa do Mundo de 1986 e no vice-campeonato de 1990.
Maradona ainda foi pauta dos jornais brasileiros por mais alguns dias. Mas não pelo Palmeiras, que a partir dali já tinha desistido da contratação, e sim porque a venda para o Sevilla se arrastou, a ponto de o jogador cogitar se aposentar. Em 22 de setembro, porém, o Napoli finalmente cedeu e confirmou a venda.
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Maradona 
