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Futebol / FUTEBOL NO EQUADOR

Onda de protestos no Equador altera calendário do futebol no país

Presidente do país, Lenín Moreno, decretou estado de exceção; manifestações são pela alta nos preços dos combustíveis

Gabriela Santos Publicado em 10/10/2019, às 19h11

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Crise política no Equador altera calendário do futebol local por medidas de segurança - Getty Images
Crise política no Equador altera calendário do futebol local por medidas de segurança - Getty Images

O Equador vive uma onda de manifestações e, por medidas de segurança, o calendário do futebol local foi alterado. O Campeonato Equatoriano teve uma rodada adiada e as semifinais da Copa do Equador estão sem data definida.

Em consequência da alta no valor de até 123% nos preços dos combustíveis, em meados de setembro, os protestos são contra as medidas de economia adotadas pelo governo do presidente Lenín Moreno, que decretou estado de exceção no Equador desde o último dia 3.

O presidente equatoriano adotou medidas de austeridade em comum acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), ao cortar os subsídios dos combustíveis, para que o Equador consiga crédito de R$ 17,2 bilhões, devido aos problemas financeiros que enfrentam.

Há uma greve geral no país desde a última quarta-feira. 

Crise no Equador - Getty Images

A liga profissional de futebol equatoriana, a Liga Pro, publicou um comunicado oficial: 

“A liga profissional de futebol do Equador informa que as partidas programadas para esta semana da Ligapro Banco Pichincha (Encontro da rodada 26 de Olmedo x Independiente) e da Ligapro Banco Pichincha Pymes estão suspensas.

Esta decisão foi tomada por causa da situação atual que vive o nosso país, que impossibilita a realização de nossas programações.

Os jogos serão remarcados e informaremos posteriormente a data que serão realizadas".

Times pedem paz: 

LDU, Independiente del Valle e Barcelona Sporting Club se manifestaram. "Pedimos a união de todo o país". 

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Time feminino do Corinthians trocou de hotel por medidas de segurança:

O time feminino do Corinthians desembarcou em Quito, no Equador, no último sábado, 5. No país para a disputa da Libertadores, a delegação alvinegra vem sofrendo com a crise equatoriana. A Ferroviária é a outra equipe que representa o Brasil na Competição.

A competição continental acontece entre os dias 11 e 27 de outubro, na capital Quito, onde se concentra a maior parte dos protestos.

Desde o início da semana se preparando para a estreia diante do Club Ñañas, a onda de protestos no Equador impediu o time comandado por Arthur Elias de treinar nesta quarta-feira, 9, por medida protetiva. A polícia local vetou a delegação de sair do hotel em que se hospedam, realizando apenas um treinamento na academia.

A equipe só conseguiu fazer uma atividade em campo até então. Devido às incertezas de manter o trabalho, o Corinthians precisou deixar o hotel, segundo o treinador Arthur Elias.

“Chegamos no domingo e a situação no país é realmente complicada. Foi decretado o estado de exceção e na segunda-feira o governo anunciou a troca de sua sede para Guayaquil. Nas ruas, são muitos protestos, alguns deles com conflitos e violência. Ontem (terça-feira), precisamos deixar o hotel onde estávamos, no centro de Quito, por medida de segurança, a pedido do Comitê Organizador Local (COL). Lá está o foco das manifestações. Mas, apesar desse contexto estamos todos bem", disse o comandante alvinegro ao site oficial do clube.

O Timão integra o Grupo C da Libertadores Feminina. A estreia do clube está prevista para sábado, 12, às 19h (Brasília), diante das equatorianas do Club Ñañas.

O time paulista aguarda o posicionamento da Conmebol para a confirmação da sequência da programação da competição. Uma reunião está marcada para esta quinta-feira.