Campeão mundial pelo Flamengo, Mozer falou sobre Gustavo Henrique, Léo Pereira e Rodrigo Caio
Redação Publicado em 31/05/2021, às 09h56
No último domingo, 30, o Flamengo estreou no Campeonato Brasileiro com a vitória de 1x0 sobre o Palmeiras. Contudo, o Mengão ainda tomou sustos que poderiam ter sido evitados.
Assim como em muitas outras partidas, contra o Palmeiras, o Flamengo acabou deixando a desejar defensivamente. Mesmo com a vitória, o rubro-negro poderia ter sofrido até três gols se o ataque da equipe paulista tivesse caprichado um pouco mais, isso porque o sistema defensivo do clube carioca tem deixado a desejar desde a temporada passada.
Após a saída de Pablo Mari, Rodrigo Caio é quem mantém esse setor ainda com qualidade. Ao lado do camisa 3, Willian Arão geralmente é a melhor escolha. Essa foi a zaga rubro-negra para domingo, e deu certo. Apesar dos sustos, ainda assim, foi menos do que tem sofrido nas últimas partidas.
Já os zagueiros Gustavo Henrique e Léo Pereira vêm sendo muito criticados pela torcida há algum tempo, por não corresponderem às expectativas. Em entrevista ao 'Canal Zico 10', Mozer, ex-jogador e ídolo do Flamengo, comentou sobre o sistema defensivo do Flamengo.
"Acho que é uma situação preocupante. No sistema defensivo em bolas paradas, quem defende não pode permitir que a bola chegue em cima de você, o defensor deve atacar a bola, e tentar atacá-la no ponto mais alto que conseguir. Para isso, é necessário que você treine desta forma. Esse trabalho específico é necessário fazer, para que você ganhe confiança e tenha um bom tempo de bola", falou.
Além disso, o ex-zagueiro, campeão da Libertadores e Mundial de 1981 com o Flamengo, fez uma análise sobre a postura de Gustavo Henrique e Léo, comparando com a época em que atuava no Flamengo.
"O Gustavo Henrique é acima de 1,90 m, o Léo Pereira também. Os zagueiros do Flamengo são todos de alturas boas, tirando o Rodrigo Caio, que tem uma altura mediana, mas é o que tem mais tempo de bola no alto, defensivamente e ofensivamente. Então, esse trabalho requer uma aplicação grande do que aprendemos no passado. Hoje em dia, talvez com o receio de chocar cabeça com cabeça, eles não são muito efusivos nessa ação. No meu tempo, nós não tínhamos medo, mas sim vontade de cortar o lance", completou.
Rodrigo Caio 
