Mesmo sem estar entre os titulares, Cristiano Ronaldo teve um papel importantíssimo na conquista do título
Pedro Ungheria Publicado em 10/10/2020, às 14h00
O ano de 2016 ficou marcado eternamente para os portugueses! Ao desembarcar na França para mais uma Eurocopa, CristianoRonaldo e seus companheiros, em momento algum, foram colocados como favoritos para a competição que reúne as principais seleções do Velho Continente.
O começo da competição não foi nem um pouco favorável para os comandados de FernandoSantos. Classificados em terceiro lugar do grupo F, com três pontos em três jogos, sendo todos provenientes de empates, Portugal conseguiu uma vaga sofrida nas oitavas de final.
Daí em diante, as aparições não foram das mais convincentes. A Croácia, primeira adversária, ficou para trás após um resultado magro de 1x0. Logo em seguida, nas quartas de final a Polônia foi eliminada pelos portugueses, nas penalidades máximas, tendo em vista o empate que perdurou pelos 90 minutos e acréscimos.
Na semifinal, diante do País de Gales, o melhor resultado da competição, a vitória por 2x0, que colocou Portugal na grande decisão do torneio.
A FINAL:
Quando falamos de final, sabemos que grandes desafios estão por vir. Diante dos anfitriões franceses, a seleção portuguesa tinha pela frente a seleção que classificou como líder do grupo A, com sete pontos e eliminou Irlanda, Islândia e Alemanha nas fases finais.
Com uma equipe totalmente estruturada por DidierDeschamps, a França entrou em campo como a favorita para a decisão.
Com cerca de 76 mil pessoas presentes no Stade de France, o confronto ficou marcado logo de cara, no primeiro tempo, quando Cristiano Ronaldo deixou o gramado machucado.
Dai em diante assistimos um jogo totalmente dominado pelos donos de casa, prova disso foram os números, onde os Blues tiveram sete chances de gols, contra apenas três dos visitantes.
Com um segundo tempo mais disputado, a França de Deschamps voltou mais ofensiva, enquanto Portugal de Fernando só sabia se defender do forte setor ofensivo que era comandado por Griezmann.
Falando nele, o astro quase fez de cabeça aos 20, assim como Giroud teve chute cruzado espalmado por RuiPatrício, perto dos 30 finais. Fernando Santos respondeu com as entradas de JoãoMoutinho e Éder, na tentativa de ameaçar um pouco mais.
O que deu um pouco certo, em um cruzamento de Nani que quase entrou e numa bicicleta de Quaresma, ambas defendidas por Lloris, aos 34 minutos do segundo tempo.O susto final ficou por conta de Gignac, que deixou Pepe no chão e quase balançou as redes ao acertar a trave.
Diante disso, a partida foi para a prorrogação. Com Cristiano Ronaldo lesionado, mas, na beira do gramado, trabalhando como treinador, os portugueses mostraram uma reação surpreendente nos tempos-extra. Reação esta que deu base o suficiente para que Éder colocasse a bola para dentro aos 109 minutos de jogo, mais precisamente no comecinho dos 15 minutos finais.
Logo, o mundo do futebol ficou em êxtase com a situação, afinal, depois de 12 anos, Portugal voltava à uma final e ainda conquistava o título inédito em sua longa história. Com isso, o dia 10 de julho ficou marcado eternamente na memória dos amantes do futebol e de todos os torcedores portugueses.
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Cristiano Ronaldo 
